Capítulo 1

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Oi, minhas lindas e lindos!

Espero que vocês gostem dessa história que grudou em minha cabeça e votem... comentem!

Todo escritor precisa de incentivo e com certeza as estrelinhas fazem isso!

beijos a todos... logo mais um pouco :D

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 Eu precisava esquecer.

Esquecer de tudo, de meus pais e irmãos, minha família tão perfeita! Depois de um dia junto deles, a pergunta que era repetida a cada dez minutos, me deixou mais pra baixo do que nunca. "Não vai se ajeitar na vida não?" que vinha sempre acompanhada da outra frase lazarenta: "Larga essa moto e arrume uma mulher!"

Porque não me deixavam em paz? 

Depois da última namorada, eu não queria outra sa.fada na minha vida. A não ser para me divertir, não tem como me abster de se.xo, mas seriam somente isso para mim, diversão.

Irritado, prendi meu cabelo num rabo de cavalo e resolvi sair. Nada melhor do que encontrar com os caras e beber uma boa cerveja.

Certo disso, peguei a jaqueta, a chave da moto, carteira e capacete. Saí de casa, batendo a porta que se trancou automaticamente.

Montei em minha Ducati 1199 Superleggera, meu xodó, e a liguei colocando o capacete e o cabelo para dentro da jaqueta. Conferindo o espelho retrovisor, saí a toda velocidade.

Correr era libertador!

Logo cheguei ao bar onde todos os meus amigos estavam conversando do lado de fora. Parei ao lado deles, tirei o capacete e soltei os cabelos, cumprimentando-os.

— Vocês vão ficar aqui do lado de fora a noite toda, sem beber nada?

Bati nas costas de um deles e fui entrando.

Logo que entrei, senti que alguém me olhava. Olhei em volta, mas nada além das marias gasolinas por ali. Pedi uma cerveja, paguei e peguei, tomando na própria garrafa.

Os caras entraram também atrás de mim e logo começaram com a pu.taria de escolher as mulheres.

Eu queria fo.der.

  Precisava fo.der. 

Tinha que tirar essa coisa ruim que tinha no peito e nada no mundo faria esse trabalho melhor do que passar algumas horas fo.dendo uma bo.ceta e se desse sorte um cu.zinho gostoso. Só em pensar meu p.au já deu sinal de vida.

Estava de olho numa loira pei.tuda, quando um dos garçons passou e tropeçou no nada, derramando uma caneca de chopp em uma garota. Digo garota, pois ela destoava totalmente do lugar, vestida com calça jeans e camisa abotoada quase até em cima, ela realmente nada tinha a ver com tudo aquilo.

Praguejando, fui até a mesa da garota, no intuito de ajudá-la de alguma maneira. Ela tinha os olhos marejados e olhava para o garçom como se uma segunda cabeça tivesse surgido.

— Ei, deixe-me ajudá-la. Você está sozinha? — A garota abaixou a cabeça e sacudiu.

—Não, estou com minha irmã. Ela está conversando com um amigo dela, ali. — Ela fungou de leve, o que me cortou o coração.

Em minha cabeça, uma voz sugeriu que desse uma carona a ela. A sacudi devagar, me livrando do incomodo.

—Venha, estou de saída, posso dar uma carona pra você.

Prazer, sou o cupido.Onde histórias criam vida. Descubra agora