Retomando as postagens dessa história deliciosa <3 Espero que gostem :D
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Mas não dava para ficar enrolando por mais tempo. Quase duas horas depois de sairmos do bar, parei em frente a casa dela. Dei a mão para que desmontasse, descendo também. Ela retirou o capacete e me entregou. Enganchei ele na moto e voltei a olhá-la.
—Não sei você, mas estou morrendo de fome. Quer entrar e comer alguma coisa?— Ela ofereceu, sorrindo.
Instantaneamente pensei: " Sim, você!" Mas não queria espantá-la.
—Seria uma boa ideia.— Sorri para ela que retribuiu, tímida.
Entrei em sua casa e a decoração lembrava a casa de minha avó. Só faltava aparecer um gato, para completar a cena.
—Não se espante. Aluguei a casa mobiliada. — Só então percebi que ela me observava.
—Desculpe, não era minha intenção...
—Tudo bem, nem eu me acostumei com isso tudo ainda. Vou retirar algumas coisas e guardar no quarto dos fundos. Quando disse que tinha mudado a pouco tempo, realmente falava sério. Faz apenas alguns dias e, como disse, não me acostumei.
—Se precisar de ajuda, posso vir de tardezinha te ajudar a deixar sua casa com a sua cara.
—Não vou abusar de você.— Ela sorriu e seu sorriso virou uma risada gostosa.
— Você fica linda, rindo dessa maneira.— Me aproximei e segurei seu rosto, olhando em seus olhos.
Os dela caíram sobre minha boca e me aproximei.
Devagar...
Querendo aquela boca na minha, com urgência!
Quando nossas bocas se encostaram, a enlacei pela cintura, puxando-a para mim, minha lín.gua invadindo sua boca e senti suas mãos em meus cabelos. Sua língua encostou na minha, de leve e me perdi em seu sabor.
Quando dei por mim, já a havia levantado do chão e a encostado na parede. Suas pernas cruzaram em minha cintura e eu sentia em meu p.au o calor de sua bo.ceta.
Enlouqueci, querendo mais, perdendo a noção de tudo que não fosse ela em meus braços.
Acariciei suas costas, descendo as mãos pela curva presente ali até segurar sua bunda.
Que bun.da, meu Deus.
A vontade de fo.der, chegou como um trem de carga e me rocei contra seu corpo.
Carolina ge.meu e levantou o rosto, oferecendo seu pescoço à minha exploração. Suguei sua pele, lambi toda a extensão de seu pescoço até sua orelha, onde mordisquei o lóbulo. Ela se contorceu em meus braços, sua pele se arrepiando toda.
Mas eu a queria em minha vida, de maneira duradoura. Não podia me aproveitar dela assim, como um motoqueiro louco por se.xo, por mais que eu fosse um.
Então, juntando o último resquício de sanidade presente em mim, me afastei e juntei minha testa na dela.
—Carol, eu realmente gostei de você e espero que seja mutuo. Não vou me aproveitar de você. Vou embora agora, antes que eu cometa uma loucura e que acabe te afastando de mim.
Ela me olhou e lambeu os lá.bios. Fechando os olhos, vi quando ela respirou fundo, recompondo-se.
—Você está certo.
—Eu volto amanhã de tarde para te ajudar com a casa. Vamos nos conhecer. —Ela abriu os olhos e aquela coisa louca, aquele calor me tomou novamente. —Uma coisa eu sei. Te quero comigo.
Carolina sorriu e a coloquei no chão. Fomos abraçados até a porta, a abri e me virei para um beijo de despedida.
— Até amanhã. — Ela disse com a voz rouca de te.são.
— Até. Eu moro mais pra frente, no 479. Precisando de qualquer coisa, pode me chamar.
—Pode deixar, Raul. Boa noite. Tenha bons sonhos.
—Pode apostar que os terei.
Depositei um beijo em seus lábios e montando, dei a partida e me afastei devagar, sem me dar ao trabalho de colocar o capacete para percorrer apenas uns metros. Quando cheguei em frente a minha casa, olhei em direção a dela e a encontrei parada onde eu a havia deixado, só que agora ela abanava a mão para mim, em um tchau.
Retribui e entrei.
Fui direto para meu quarto, arranquei a roupa e entrei embaixo da ducha fria, que não teve efeito nenhum sobre o te.são que me consumia. Agarrei meu p.au e fechei os olhos, deixando que a água fria caísse sobre minha cabeça, enquanto batia uma, com movimentos rápidos. Go.zei, a água limpando a bagunça que fiz sobre mim mesmo.
Terminei o banho e desligando o chuveiro, me enrolei na toalha e sequei os cabelos.
O barulho do secador, me lembrou o ronco da moto e das mãos dela se segurando em mim.
Me.rda, eu não tinha pego o telefone dela!
Seria a primeira coisa que faria amanha a tarde.
Meio desnorteado pelas sensações estranhas que me invadiram essa noite, me atirei na cama e adormeci quase que instantaneamente.
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Prazer, sou o cupido.
FantasySINOPSE: Já parou para pensar, como pode duas pessoas que aparentemente não se suportam, acabarem juntas? Esse é meu trabalho. Prazer, sou o Cupido. Sou aquele cara que fica de longe, observando casais que tem tudo para dar certo, mas por al...