Graças a um pedaço de papel ela pode ir aquele concerto...
Graças a um pedaço de papel ela o conheceu...
Graças a um pedaço de papel eles realizaram o impossível.
Trailer: https://youtu.be/KZNnBiJAMtg
Uma fic entre @rapariga_imperfeita e @ildasofia...
A casa toda em vidraça, na entrada tinha um enorme portão e em toda a volta murros altos, havia um jardim verde muito bem tratado, cheio de flores e plantas exóticas. Sorri enquanto apreciava a casa do meu ídolo, mas rapidamente a porta foi aberta fazendo-me tirar os olhos do jardim para a pessoa que abriu a porta.
" oi Carol" seu sorriso foi aberto assim como os seus braços, cheguei a frente rodando os braços a sua volta.
" oi Ryan" murmurei separando o abraço.
" o Justin esta na sala. Eu levo-te la" assenti seguindo-o, passamos um corredor enorme onde tinha varias fotos do Justin, família e amigos, e mais a frente uma enorme estante cheia de premio. " esta casa pode é bastante grande, ate eu as vezes me perco" disse rindo da sua própria desgraça e eu vi-me livre de fazer o mesmo.
Comecei a ouvir múrmuros de som de uma televisão e rapidamente pode apreciar uma grande sala de tons brancos e azuis, o dono estava sentado sobre o sofá vendo algo na plasma.
" Justin, a tua convidada chegou" assim que a voz do Ryan foi prenunciada sai de trás de si dando o poder ao Justin me ver, no seu rosto mostrava um sorriso. " bem, eu tenho uns assuntos para resolver, vou deixar-vos a sós." Tirou as mãos dos bolsos abraçando-me novamente. " foi bom ver-te Carolina"
" digo o mesmo Ryan!" apertei-o um pouco antes de o largar completamente. Acompanhei os seus passos com o olhar ate o perder de vista, olhei novamente para o Justin que agora estava de pé.
" também não mereço um abraço?" fez beicinho fazendo-me libertar uma gargalhada.
Fui engolida pelo seu corpo quente, por mim ficaria ali para sempre. Meu sonho sempre foi apenas dar um abraço pequeno nele e agradecer-lhe mas parece que Deus foi generoso comigo e deu-me uma chance de lhe agradecer varias vezes.
" então o que queres fazer?" perguntou fazendo-me ficar confusa.
" tu é que me convidas para vir ca e eu é que sei o que vamos fazer?" gargalhei sendo acompanhada por ele.
" tens razão" olhou a volta torcendo o nariz. " podemos ir la para fora, que achas?"
" tu é que sabes!" passei a mão sobre o meu bolso traseiro conferindo que tinha trazido o meu telemóvel. " podemos jogar basquetebol? É uma das coisas que eu sempre quis fazer contigo!" confesso animada.
" claro" sorriu pegando na minha mão e puxou-me para as traseiras da casa, onde tinha uma enorme piscina, um campo de basquetebol e futebol.
Pegou numa bola começando a driblar, deixei-me ficar quieta no meu sitio para ele pensar que estava seguro no seu jogo mas assim que ele passou por mim para acertar movi o meu braço conseguindo trazer a bola para mim e corri ate ao outro lado marcando ponto.
" boa miúda!" elogiou sorrindo abertamente.
O seu sorriso fez o meu coração doer, era aquele sorriso que eu queria recordar no meu álbum dele, queria tanto pedir-lhe uma fotografia mas depois de ver todas as noticias de ele negar fotos as beliebers fazem-me ter medo da sua reação. Eu entendo o seu lado mas não custaria nada.
" hey, o que se passa?" abanei a cabeça vendo que ele estava do meu lado com o semblante preocupado.
" nada, vamos continuar?" sorri fracamente desviando-me do seu olhar e apanhei a bola.
Continuamos a jogar ate nos cansarmos, acabei eu por ganhar mas mesmo eu jogando bem sei que ele fez de propósito para me deixar ganhar por cavalheirismo.
" tens sede?" perguntou assim que sentei-me no sofá suspirando. " tenho cola"
" pode ser" sorri agradecendo, ele saiu da sala caminhando ate outro comodo, deixando-me sozinha.
Enquanto esperava peguei no meu telemóvel vendo as redes sociais, entrei no twitter para colocar algum post.
"Eu andei por ai eu vi o tempo passar mas não vi muita coisa mudar!"
Era um post sem sentido mas era o que me veio a cabeça. Sorri assim que vi uma foto da Duda com a sua prima bebe e coloquei like, de repente algo tirou a minha atenção do meu aparelho eletrónico vendo algo vibrar sobre a mesa de centro, pode ver que era o telemóvel do Justin, não me mexi pois não queria tentar invadir a sua privacidade porque era isso o que ele menos queria agora.
" desculpa a demora, estive a fazer umas sandes" disse assim que entrou na sala com uma bandeja nos braços e nesse momento o telemóvel parou de tocar.
" não faz mal" ajudei-o a colocar as coisas sobre a mesa e peguei no copo com cola bebendo um pouco.
" podemos ver um filme?" sugeriu ele e eu assenti. "esquadrão suicida?"
" Justin, esse filme saiu a poucos dias no cinema ainda não tem na tv" disse rindo.
" baby, já te esqueces de quem eu sou?" ele respondeu-me com um facto obvio, murmurei apenas um " oh" envergonhada enquanto levava a sandes a boca.
Não sei se fiquei envergonhada pelo facto de ter-me esquecido que ele tinha o poder para ter tudo ou pelo nome que ele me chamou.
Rapidamente o filme começou enquanto comíamos e comentávamos o filme.
Quem diria, a poucos dias era apenas uma miúda apaixonada por ele e agora estou sentada no seu sofá enquanto vemos um filme juntos, se isto for um sonho que ninguém me acorde.
" hum Justin, o teu telemóvel tocou a pouco!" disse no meio do filme. Seu pescoço girou na minha direção dando-me um olhar... frio.
" não mexeste pois não?" sua voz provocou arrepios pelo meu corpo.. arrepios de medo.
" claro que não!" minha voz soou indignada. Quem ele pensa que eu sou?
Seu suspiro irritado saiu pelos seus lábios enquanto ele pegava no seu iPhone, seu rosto pareceu tomar um choque enquanto ele via quem lhe tinha ligado.
" desculpa Carol, mas eu vou ter de sair" as suas palavras soaram desesperada. O que?
" t-tudo bem" disse automaticamente olhando confusa para ele, sentei as lagrimas vir ao de cima enquanto eu encava as minhas mãos.
" o meu motorista leva-te" disse levantando-se e deixando-me novamente sozinha na sala sem saber oque fazer.
Levantei-me tentando saber para onde eu tinha entrado e gritei da porta.
" não é preciso. Eu chamo um táxi!" fechei a porta com força antes de ouvir a sua resposta. Peguei no telemóvel avisando Duda que já estava a ir.
Meus passos eram duros contra o chão enquanto eu saia pelos portões, avistei um táxi parado do outro lado da estrada, caminhei ate ele e bati no vidro do carro chamando atenção do senhor.
" boa tarde poderia levar-me ate minha casa?" perguntei educadamente, ele assentiu sorrindo simpático.
Entrei no carro dando o endereço ao taxista e olhei para trás na esperança de o ver correr atras de mim mas tudo o que vi foi... o vazio.
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