Capítulo da história sem título

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200 visualizações pqp eu vo morre (A)

Eu vou guardar vocês nas minhas pokebolas. Muito obrigada gente! (C)

(Harry é canceriano nessa fic)

Pov. Louis

-Ele me deu 15 dias... Quinze dias pra provar pra ele que vale a pena tentar de novo. – apertei meu celular entre os dedos, ouvindo Niall xingar (o que era muita coisa). – Como diabos eu posso provar isso pra ele?

-E eu vou lá saber? – o loiro respondeu. – Harry pode ser bem dramático quando quer, puta que o pariu!

-Eu não vou desistir dele, é tudo o que sei. – falei o ouvindo suspirar.

-Vou ver o que posso fazer pra te ajudar. Chamo Liam e Zayn também?

-Sim... Vou precisar de algumas ideias. E Ni?

-Sim?

-Obrigado por... Sabe... Não desistir dele. – falei tentando segurar as lágrimas.

-Ele e você são meus melhores amigos, afinal. – pude ouvir o sorriso dele em sua voz. – Eu não desistiria por nada.

-Muito obrigado, mesmo. – disse antes de desligar e olhar ao redor. Estava no nosso quarto, já que Harry havia saído para "limpar a mente". Eu queria ir com ele, mas sabia que acabaríamos brigando e não queria por nada nesse mundo brigar com ele.

Eu não podia fingir que o entendia, porque eu não entendia. Perder Noah mexeu comigo, e muito, mas eu não pensaria em... Em desistir de tudo, mas Hazz sempre foi mais sensível e sofreu mais na infância, antes e depois de me conhecer. Ele sempre foi tímido...

Flashback On

O menino de olhos azuis não queria ter se mudado para a casa feia. Ele preferia ter se mudado para a casa do lado, a que tinha crisântemos na janela, mas aquela casa já tinha uma família. Infelizmente.

Ele estava reclamando disso quando sua mãe praticamente o expulsou pedindo que ele conhecesse a vizinhança.

-Tem uma pracinha bem perto daqui. – Johannah dizia enquanto empurrava o mais velho de seus filhos pela porta.

Louis foi mesmo não querendo. Ele nunca contraria sua mãe, nunca mesmo! E lá estava ele, chutando as pedras que apareciam na calçada do condomínio. Foi quando ele os viu.

Eram cerca de sete. Dois seguravam um garoto magrelo e de cachos, enquanto quatro riam e gritavam "Harry é viado! Harry beijou um garoto! Harry é nojento", e o que parecia ser o líder socava o menino de cachos. Ele também dizia coisas, mas Louis não conseguia ouvir, já que ele praticamente sussurrava.

-Hey! – Louis gritou, chamando a atenção de todos ali. Os garotos soltaram o menino de cachos, que caiu e ficou ali, encolhido e choramingando. – O que é que está acontecendo aqui?

-E o que o mauricinho quer? – o "líder" do grupo pediu, cruzando os braços e o encarando, tendo que levantar um pouco o rosto, já que Louis era ligeiramente mais alto que ele.

-O "mauricinho" quer que vocês deixem ele em paz.

-Vish Jack, acho que esse aí também é viadinho. – um dos garotos disse, fazendo todos os outros rirem.

-E se eu for? – Louis perguntou cruzando os braços também e arqueando a sobrancelha.

-Isso é nojento! – o tal de Jack disse quase gritando.

-Já ouvi coisa pior. – Louis apenas deu de ombros. Os sete pareceram bem surpresos dele não ligar. Ao que parece, eles sempre tiveram todos aos seus pés. Mas não Louis, não com a educação que Johannah lhe deu.

Fifteen Days || l.s AUOnde histórias criam vida. Descubra agora