capítulo 09

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Bônus Mateus Vilela

Olá ! me chamo Mateus sou solteiro graças a Deus nunca me apaixonei e nem pretendo. Aliás me apaixonei sim pela profissão pela qual escolhi, médico clinico geral pra ser mais específica. Mas voltando pra o lado dos amores não tenho nada contra esse povo que vivi se declarando fazendo mil e uma loucura. Isso são uns bando de besta, não precisa andar contando pra os quatro ventos que você está apaixonado é só você mostrar pra sua mina seus interesses nela mandar um papo reto e pronto.

Elas irão amar sua declaração debaixo das cobertas. Mas agora é sério eu acho desnecessário essas declarações me critiquem se me acham errado mas é meu ponto de vista e eu vou dizer qual é. Sabe porque acho desnecessário primeiro eu nunca tive um amor nem nos tempos da escola, posso soar precipitando mas lembre-se é meu ponto de vista. Segundo eu particularmente não faria isso porque eu não consigo me prender a uma mulher simplesmente não encontrei a mulher dos meus sonhos ou seja eu nunca sonho portanto ela não existe.

Terceiro esta eu lá nas redes sociais prometendo amor eterno e fazendo declarações e no final das contas eu tenho mais de três ficantes além da namorada, as minas que me perdoem mas para ser besta a esse nível vou morrer solteiro e mulherengo. Calma estou brincando vai ter Mateus pra todas ate o final porque namorar não está nos meus planos só espero não pagar com a língua depois.

Estou aqui no hospital tirando mas um plantão hoje o dia foi cansativo mas ainda não conclui plantão que termina as dezoito horas. Já são dezessete e trinta, mais meia hora e vou pra minha casa hoje eu não saio para lugar nenhum porque estou esgotado mas amanhã irei dar uma saída e uma boa trepada no Club do Século onde irei me diverti bastante. Já acionei meus contatos e tudo okey pra farra.

Saio de meus pensamentos quando ouço me nome ser chamado pelos altos falantes do hospital rapidamente visto meu jaleco e saio em disparada rumo a recepção ao chegar lá meu coração aperta quando vejo uma criança com uns machucões e pelo estado dela espero que não seja nada grave. Imediatamente os enfermeiros a levam para a sala de acolhimento onde faço os procedimento de atendimento e constato apenas escoriações mas nada grave. Vejo na prancheta o nome da pequena que dorme tranquilamente depois das medicações e fico imaginando se um dia eu estiver filhos se serei um bom pai.

Sacudo a cabeça negativamente e saio do quarto deixando a pequena bem. Olho no meu relógio e já passa das dezoito e trinta, nem vi a hora passar. Volto a minha sala retiro eu jaleco organizo tudo que desarrumei e sai para a garagem pegar meu carro e ir pra casa dormir ate o dia seguinte. Quando chego tomo um banho com água morna deixo meus músculos relaxarem e vou dormir pelado mesmo.

Pela manhã acordo cedo banho me alimento e volto pra o hospital hoje verei como a garotinha está. Eu amo crianças e essa que chegou ontem Paulinha o nome dela me deixou com uma preocupação extra mesmo ela não estando tão grave preferi deixar ela internada, precauções nunca são desnecessárias talvez amanhã eu dê alta a ela. As sete em ponto adentro meu consultório e vou logo verificando os pacientes que irão receber alta hoje.

Vou em direção a ala masculina e um senhor todo sorridente pergunta se vai ter alta. Felizmente ele terá alta mas não posso dizer isso a um rapaz eu está todo carrancudo quando pergunto como ele amanheceu hoje depois do acidente que ocasionou uma forte pancada na cabeça ontem a tarde. Verifico outros pacientes e vou ver a garotinha.

Três batidas na porta e adentro o quarto de Paulinha e vejo algo engraçado a menina fazendo birra pra comer.

- Paulinha você precisa se alimentar filha ou você vai ficar mais uns dias aqui. Deixa de birra come logo.

O AmanteOnde histórias criam vida. Descubra agora