Capítulo nove

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Oi, seres humanos, nesse capítulo as coisas vão acontecer bem rápido, o Louis descobre sobre a mãe e logo vem o povs narradora: onde é basicamente uma descrição do que Larry representa não só pra essa fanfic, mas para o mundo.

E eu acho que foi o capítulo que eu mais coloquei sentimentos. Não sei se dá pra entrar na bad extrema, mas é bem dramático o que vai ser narrado, um beijo na bunda e espero que gostem.

♪Eu acho que a música combina com o cenário desse capítulo♪


"Quando verei o Liam de novo?"

"Mas você o viu ontem, Lou." Beijou o topo da cabeça dele que encontrava-se no seu peito assistindo O Ursinho Pooh. Do que poderia reclamar? O sofá era grande além da conta e confortável, acompanhado de uma companhia manhosa e fofa.

Styles até achava que tinha um auto controle do tamanho do mundo para resistir aquele ser perfeito em seus braços.

"Eu sei, mas eu gostei dele."

"Ele também gostou muito de você, amor. Quer dizer, quem não gosta de você? Você é lindo, adorável, sexy, fofo, incrível, cozinha bem e ainda tem um bundão, além de ser ultra gentil." Louis odiava como o seu Curly Boy tinha o poder de o deixar constrangido e totalmente corado.

Escondeu-se no peito dele já que não tinha palavras a dizer sobre o que lhes foi dito. Alguns segundos depois o de olhos verdes desvencilhou-se dele, levantou e voltou com um álbum de fotografias.

"Acho que deveria olhar suas fotos." O entregou seu álbum logo sentando do seu lado para o "acompanhar". "Não gosto da ideia de lhe privar do seu passado."

"Nada nele importa, Hazza. Não se eu não o vivi com você." O sorriso dele poderia rasgar seu rosto de tão largo e Louis apenas o retribuiu.

"Mesmo assim acho que deveria vê-lo. Era muito importante para você. Antes... Você sabe, antes de tudo."


Como Louis poderia sentir tamanha perda em seu coração? Ele sequer lembrava-se dela, mas ela parecia tão familiar. Era sua mãe.

Ele segurava as lágrimas com extrema dor, não sabia o porque ela o trazia esse misto de emoções. Talvez por tê-la perdido tão cedo, talvez pelo amor que exalava nas fotos em suas mão.

Ela o olhava com tanto amor. Deus. Como era possível? Sentir-se tão ligado a uma pessoa que já partiu? Podiam dizer que esse tipo de coisa não era possível. Mas ele sabia que estava conectado de uma forma louca com sua mãe onde quer que ela estivesse.

E quem pode provar que o mundo espiritual não pode conectar-se com este mundo, não é mesmo? As vezes o amor supera qualquer barreira até mesmo as que são "impossíveis".

O pequeno procurou desesperadamente o corpo do maior e agarrou-se a ele com aflição, apertava a camisa dele com força, sentia medo. Medo de ele escapar por seus dedos.

Era tudo que tinha.

O cacheado o abraçava passando-o toda segurança que podia, a cada segundo a camisa dele molhava mais e os soluços saiam descontrolados. O coração de Harry estava quebrado por vê-lo assim.

"Lou... Eu sinto muito... Não sei o que está acontecendo dentro de você, mas quero que saiba que eu te amo muito... Mais do que minha própria vida, jamais vou te deixar, pequeno. Você é tudo que eu tenho e sabe de uma coisa? É tudo o que eu preciso."

Então o vazio, o desespero e a sensação do seu mundo estar caindo aos pedaços quase sumiram por completo. Harry comandava o mundo de Louis. E o mesmo para Louis. Porém ambos não se davam conta deste "pequeno grande" fato.

Os olhos azuis encarava os verdes e sem nem uma palavra trocada podia entender a dor do menino a sua frente. A dor da perda.

A conexão dos dois era capaz de destruir mundos, muito mais do que apenas almas gêmeas, até mesmo conexão carnal era pouco demais para defini-los.

Porque Louis e Harry foram feitos e moldados um para o outro, pertenciam-se de corpo e alma, eram inferno e paraíso. Desobedeciam muito mais do que as meras leis da física. Desobedeciam as leis do universo.

São o oxigênio, a cura um do outro. Louis não existia sem Harry e Harry não existia sem Louis. O amor mais incrível, mais doloroso e mais inexplicável. O amor que os mais talentosos poetas teriam dificuldade de explanar em palavras.

Deixava qualquer um sem palavras e sem fôlego. É o amor que todos rezam para ter. Um amor que os imortalizou. O que são os romances fajutos ou o termo almas gêmeas perto de Larry Stylinson?

E toda vez que os lábios deles se encontravam podiam ter a plena certeza disso. Porque não era um simples entrelaçar de línguas, não era um simples beijo ou um simples desejo...

Eram ambos conectando-se e fundindo-se um no outro, amor é uma palavra tão pequenina para eles. estavam destinados ao sentimento mais lindo e incrível para toda a eternidade, por longas reencarnações.

E não importa onde Louis e Harry estejam, em que época estejam ou quais sejam suas condições de vida, estavam pré-destinados a se encontrarem e o destino faria de tudo para os dois estarem juntos, pois o mundo não funcionaria direito se os dois não estivessem juntos.

E mesmo que eles morassem um em cada lado da Terra e a única solução fosse este mundo partir-se ao meio, assim seria, porque não importa o que aconteça nada pode os separar por muito tempo, nada pode os destruir. Nem mesmo os deuses lá em cima.

E como um amor tão incrível e jamais visto como esse não poderia ter saído das mãos de um possível Deus, como não poderia ter sido obra do próprio?

Como isso pode ser visto como algo proibido aos olhos humanos? Tais olhos que muitas vezes não podem enxergar o mais simples e puro amor em sua frente?

O amor não é proibido seja ele como for.

Não se pode culpar amores como esse por preconceituosos não terem a mente aberta. Porque se Deus é amor e eles são amor, não há contradição alguma.

Chame de Larry Stylinson ou Harry e Louis, não importa, nem o que dizem ou irão dizer sobre os mesmos, o que importa é que eles são e sempre serão um dos amores mais lindos que irão ver nessa vida.

Unforgettable || L.S. Onde histórias criam vida. Descubra agora