Capítulo treze part. 2

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Hellhou, Hellhou, genty, uma explicação rapidinha pra vocês: Sim, os LS ficam juntos no primeiro dia que se conhecem. Loucura? Pois é, né? Mas é aquele ditado...

E não é como se fosse mentira, sabe 🌚 Nos primeiros dias que se conheceram eles já eram amáveis uns com os outros e porque não poderia ser assim nesta cof cof fanfic maraviliosa cof cof? (risos)

Boa leitura e obrigada pelo suporte, amores ♥

"Deus, você é mesmo péssimo em contar piadas." Caminhavamos pelas ruas Londrinas sem um rumo definido.

"Pode até ser, mas ao menos eu te fiz rir Sr.Tomlinson."

"Tem razão. Como sabia meu nome?"

"B-bem, eu... Eu não ficava te olhando e nem perguntando para os funcionários da lanchonete quem você era, foi apenas um chute." Harry é um péssimo mentiroso, pensou.

"Por qual motivo nesse mundo, você, um empresário bem-sucedido de Londres iria ficar me observando?"

"E por qual motivo nesse mundo, eu não deveria ficar te observando?" Sorriu olhando nos meus olhos.

"Eu não tenho nada a oferecer, Harry." Desviei o olhar rapidamente do dele.

"Nem eu, Louis. E a questão é que eu estou afundando junto com a maldita empresa do meu pai e você que faz a diferença nos meus dias. E o que é o mundo se não um lugar cheio de pessoas que se acham vazias que acabam completando as outras?"

"Continue." Senti que ele precisava falar e o incentivei a desabafar.

"O que eu quero dizer é que... Que merda, somos obrigados a fazer o que não queremos, a seguir padrões que a sociedade, nossos pais, nossas religiões e toda essa merda nos impõe. É isso que nos faz achar que somos vazios e que não temos nada a oferecer, mas a verdade é que nunca antes as pessoas estiveram tão cheias de algo para oferecer, seja amor, seja ódio, seja tristeza ou seja que nem você, Louis."

"Eu?" Não core, Tomlinson, não core.

"Sim, Louis, você! Apenas você. Seus olhos, seus cílios, sua boca, seu nariz lindo, sua cintura, seu cabelo e não vou mentir, sua bunda também. É tudo sobre você. Como que alguém que eu mal conheço pode me dar tudo que eu preciso apenas existindo? É disso que eu estou falando você me oferece tudo que nem mesmo a minha mãe consegue me oferecer. E Deus, você deve achar que eu sou algum tipo de psicopata, mas eu sou apenas... Eu."

Me sentei no chão e apoiei minhas costas na parede de um edifício qualquer e logo Harry fez o mesmo:

"Eu só sinto que eu quero ser seu, que  deveria passar o resto da minha vida com você. Eu gostaria de te beijar agora mesmo, mas talvez isso afastasse ainda mais você e se quiser que eu vá embora, tudo bem, depois desse desabafo até eu me mandaria embora." Riu fraquinho.

"Eu quero que fique."

"Que alívio." Me acomodei nos braços dele que logo passou os braços em minha volta. "Todos estão olhando para nós."

"Bem, a gente tá sentado numa avenida movimentada, o que você esperava?" Soltamos algumas risadinhas. "Mas a vida é muito curta para ligar para a opinião dos outros, temos que ser felizes e sabe de uma coisa? Eu me sinto feliz com você, Harry Styles, como eu nunca me senti antes."

Olhei no fundo dos olhos dele e sabia que podia confiar nele, talvez ele era o que eu procurava. Me aproximei dele e selei minha boca na dele. Algumas lágrimas brotaram dos meus olhos.

Ele parecia tão... Meu.

Me afastei após alguns segundos apenas observando o movimento dos carros e das pessoas apressadas:

Desde o momento que um grandalhão desengonçado sentou naquela mesa comigo, eu sabia que ele era a pessoa certa para mim.

"Como uma bússola para um barco."

Explodi em lágrimas e ele me abraçou e recolheu-me em seu peito:

"Foi algo que eu disse?" Pergunto logo após eu me acalmar.

"Não... Bem, sim... Na verdade, foi algo que minha mãe me disse antes de partir..." Ele me apertou ainda mais ao saber da minha perda.

Conversamos sobre diversos assuntos, sobre minha mãe, sobre ele, enfim tudo. Nos sentíamos em casa um com o outro e isso fazia as coisas fluírem com mais facilidade.

Andamos lentamente a caminho da minha casa, já eram oito horas e as ruas já encontravam-se iluminadas, nossas mãos estavam entrelaçadas, se é muito cedo para isso? Talvez, mas eu não ligo.

"Eu não quero que vá." Disse sinceramente.

"Não preciso ir, eu também quero ficar."

"Então fique... Para sempre se quiser."

"Trato feito." Sorriu largamente mostrando suas belas covinhas.

E assim ele permaneceu... Junto a mim."

Louis, agora sentado no chão, ainda tinha a foto em suas mãos enquanto algumas lágrimas rolavam pelo seu rosto. Então tinha sido assim que eles se conheceram?

Deus, que loucura!, pensou o pequeno. Alguns soluços baixos escaparam de sua boca, os últimos meses desde sua saída do hospital foram intensos e cheios de emoção.

Tudo era novo para o pequeno, agora podia entender ou supor o motivo de não ter esquecido seu Curly Boy. Ele fazia parte de sua vida de uma maneira que ninguém jamais havia conseguido.

Ele era simplesmente... Inesquecível.

Harry entrou no quarto e assustou-se com seu marido chorando, o pegou em seus braços e deitou-se com ele na cama. Era adorável como Louis parecia uma bolinha no colo de Styles:

"Amor? Tudo bem?"

O pequeno balançou a cabeça positivamente.

"Por que está chorando? Foi o Liam? Porque se foi ele... Eu arranco as tetas dele." Louis riu baixinho.

"Hazza! Não seja malvado!" Ele abriu as pequenas mãozinhas que seguravam uma foto. "Eu lembrei como nos conhecemos. Pode parecer bobagem, mas foi muito importante para mim... Lembrar."

"Não, Louis, não é bobagem. Nossos sentimentos não são bobagem. E você tem todo direito de chorar com o que quiser."

"Você é alérgico a canela, Hazza! Continua hilário e bobinho como sempre... Continua sendo tudo pra mim..."

Harry colou a boca na de Louis de modo apaixonado como uma resposta para as palavras ditas pelo seu pequeno.

Louis que era tudo para ele!

Tudo, absolutamente tudo.

Unforgettable || L.S. Onde histórias criam vida. Descubra agora