Sinopse:
O mundo se encontra coberto de pessoas que focam apenas no bem próprio, sem se preocupar com quem está ao seu redor, ou até mesmo ao seu lado. Pessoas gananciosas as quais menosprezam as outras pelo simples prazer de se sentir superior, o...
- E corta - disse o professor e nos separamos. - bela cena, podem se assentar e sem gracinhas senhor Ferraz.
- Tudo bem professor.
Eu realmente não sabia onde esconder meu rosto naquele momento, a vergonha corria em minhas veias. Respirei fundo e voltei ao meu lugar, prestando atenção na aula. Logo tocou o sinal e fomos liberados mais cedo, visto que iria ter uma reunião com os professores.
Mike narrando:
Velho, o que foi aquilo? Senti-me levemente estranho, sei lá. Não que eu esteja tendo sentimentos pela Madu... Pera será? Não, não pode ser, mas ok. Nada contra ela, ela é legal, o problema é que esconde sua beleza por trás daquelas roupas e aquele cabelo, acho que se ela preocupar em si arrumar, ela ficaria muito linda. Podem estar pensando que sou um babaca ao falar isso, mas não.
Fui ao banheiro antes de ir embora, quando sai a Madu estava lá perto de seu armário mexendo no mesmo, ela tirou um skate de dentro dele e colocou seu fone, ao se virar me viu e deu um sorriso torto, fui a sua direção.
- Oi Madu, esta indo embora?
- Não, pretendo dormir aqui no colégio hoje.
- Engraçada você. Iria te oferecer uma carona.
- Não precisa, irei com meu amigo mesmo.
- Deixa de marra, vamos eu não mordo.
- Pode ser, assim você para de me amolar.
- Assim que se fala- passei o braço em volta do seu pescoço e ela pareceu meio tensa com aquilo, mas continuei andando até meu carro.
- Sério? Um volvo prata?
- Qual o problema?
- É que eu me lembrei do Edward Cullen agora, desculpa- começou a rir e eu acompanhei.
- Entra logo, antes que você me mate com essa risada de hiena sua- falei para irrita-la.
- Falou o senhor da risada linda.
Entramos no carro e liguei o som. Começamos a cantarolar as músicas e percebemos que possuíamos o mesmo gosto musical. Ela me guiou até seu apartamento. Quando chegamos a frente a um prédio médio ela falou que havíamos chegado.
- Bom esta entregue.
- Obrigada Mike- sorriu- gostaria de subir?
- Não quero incomodar.
- Não incomoda, vem logo- falou ela já descendo do carro e fiz o mesmo acionando o alarme do carro.
Até que seria uma boa não ir para casa, sem a amolação da minha irmã. Entramos no prédio e pegamos o elevador indo até o quarto andar, saímos e fomos até o apartamento trezentos e dois, ela abriu a porta e entramos sendo recebidos por um lindo cachorrinho.
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Ela pegou o mesmo e depositou um beijo nele.
- Oi meu amor, como foi o dia? - ele latiu e começou a rosnar olhando para mim- calma, ele é amigo.
- Fala garotão- acaricie seu pelo- qual o nome dele?
- Tobby.
- E seus pais, onde estão?
- Eles não estão mais aqui comigo- falou meio pra baixo.
- Eles moram no Rio?
- Sim e não.
- Como assim?
- Eles morreram há oito anos, Mike.
- Eu sinto muito- falo deixando o Tobby no chão e indo até ela a abraçando.
