Ao subir me deparei com quatro sacos pretos no corredor, perto do elevador de serviço. Não sabia quem havia os deixado ali. Corri ate a recepção procurando alguém, foi quando parei de frente a tv e ouvi uma noticia, que falava de uma epidemia que assolava a cidade.
Autoridades nao sabiam do que se tratava e apenas alertavam que poderia ser contagiosa. Continuei andando mas não encontrei ninguém.
Decidi descer com os corpos e fazer meu trabalho. Não havia etiquetas para identificar, nem obituários e nem parentes para acompanhar. Enquanto afiava meus instrumentos, senti um dos sacos soltar um gemido fraco. Isso é bem normal, pois um corpo recém falecido possui uma quantidade de gás acumulada nele, dando a impressão de que o cadáver respira ou até mesmo se mexe.
Coloquei minhas luvas, peguei meu bisturi e abri o saco. Era um senhor gordo, pele clara calvo com aparência de caipira. Não havia marcas aparentes, a não ser as mãos calejadas que deixavam claro que aquele homem trabalhava no campo. Comecei a examinar atrás de possíveis concusoes ou algum hematoma que sugerisse pancadas, mas nada encontrei. Com ele já de costas vasculhei seus orifícios mas sem resposta. Abri do pomo de adao e desci até a cintura com o bisturi.
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Autópsia Alienígena
HororDentro de um hospital, o maior medo de um legista é colocado em sua frente. o panico na face de um profissional que tem o psicológico forte, mostra que há coisas nesse mundo que ainda nao estamos preparados para ver.