Indefinido

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Peguei minha serra de abrir crânios e ao invés de fugir, corri pra cima deles como um louco, era eu ou eles. Com o pé, empurrei um dos corpos e ele caiu no chão. Serrei os dois braços dele, mas parecia que ele não sentia dor nenhuma, como se estivesse anestesiado.

Corri por detrás do outro e rasguei parte de sua perna. Ele caiu ajoelhado, mais com o mesmo semblante sem dor. Peguei a mangueira sugadora de fluidos e enfiei em sua barriga, e pela primeira vez, vi o corpo se contorcer de dor, enquanto aquele ser branco parecido com um et, era puxado com tanta força que se despedaçou até virar uma sopa de vísceras e sangue.

estava em choque naquele momento, meus olhos paralizados perderam a visão periférica e não conseguia localizar o quarto corpo. Agora estava claro que aquilo era um pesadelo vivo, e se quisesse sobreviver teria que matar a ultima criatura.

me armei com a furadeira, serrote cirúrgico e coloquei o pontalete de quebrar ossos na cintura. Comecei a vasculhar a sala até olhar para o elevador, que estava subindo pro andar do hospital. entao me dei conta que não podia deixar aquilo escapar. Fui pela escada de emergência e quando cheguei o cenário era de guerra.

Tudo estava quebrado, carcaças humanas amontoadas como tapetes velhos. Parecia que o bicho havia sugado não só o sangue, mais também fluidos vitais deles. cheguei até o final do corredor e me deparei com a coisa.

Seu corpo havia se rasgado, e como se tivesse trocado de pele, a criatura agora estava completa com braços e pernas próprias. Estava bem mais forte, mas mesmo com seu tamanho, não recuei e fui pra cima dele...

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