Assalto part II

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Play narrando

Chegamos na esquina do batalhão, as meninas já estavam a postos, e nós estávamos na esquina, olhando as meninas saírem

Recebi uma msg

"Loira: Maninho, 8 PM's contando com os que ficam lá em cima"

"Blz, saiam daí, o show vai começar"

"Loira: Eu te amo, se cuida tá? Você tem filho pra criar"

"Eu sei, te amo, sei me cuidar"

"Loira: Só espera o sinal"

Meus pensamentos voaram pra Maju, não queria que ela viesse, mas quem diz Não pra ela? Eu tinha a impressão de ter acabado com a vida dela, afinal, ela era filha de papai, fazia tudo certo, aí eu cheguei, e ela não foi mais aquela pessoa, aprendeu a atirar, já matou policial, é procurada

Não que eu não goste, é como se eu realmente tivesse encontrado a minha alma gêmea entende? Que ladrão não gosta quando a sua fiel, em vez de ficar em casa rezando para que nada lhe aconteça e não te aceita pela sua riqueza vir de assaltos, ela simplesmente carrega os pentes contigo, mata quem aponta a arma pra você, canta vitória e toma um champagne em comemoração contando as nota

No morro todos as respeitavam, se tinha uma puta que se atrevesse a encostar um dedo em mim, ou se mostrar, ela metia bala
Nunca a traí e nem sentia vontade, aquela mulher é minha vida, não sinto vontade de mais nenhuma mulher

Meu celular vibrou, me tirando desses pensamentos

"Loira: Pode vir, os pneus estão furados, e olha, quebrei uma unha, você vai pagar por ela ouviu?"

"Sim senhora, saiam daí e abram o porta malas, a câmera dos fundos funcionam?"

"Loira: O LP as quebrou e segundo ele, não trocaram, já que, 'Aqui é um batalhão e ninguém ousa colocar os pés aqui' "

"Vamos provar que isso está errado"

Peguei o meu amuleto da sorte (a corrente que a Maju me deu) o beijo e faço sinal da cruz, peço pra Deus me abençoar e proteger a minha mulher e meus parceiros

Fiz sinal pros meninos, já engatilhamos as armas, em sincronia
Avistei o carro das meninas com o porta malas aberto e uma mala lá, enorme, ocupava o porta malas inteiro se duvidar, vi as mesmas o tirando e colocando no chão não entendi mas que se dane, era matar ou morrer

Desci da moto e eles do carro, já entramos atirando

Maju mirou nos policiais de espreita em cima do batalhão, incrível como ela atira numa leveza, mira e atira, nem dá tempo para a pessoa pensar em se defender

Ela fez com a mão parte de um coração, e eu completei com a minha mão

A amava mais que tudo, e nada podia acontecer com ela

Olhei para a frente com o fuzil em mãos, entrei atirando em tudo que era policial, atirava mesmo, sem dó nem piedade

Chegamos ao armário onde ficavam os armamentos pesados, como é que me deixam armamento pesado em um batalhãozinho de merda

Tinham no máximo uns 15 policiais

Pegamos tudo e levamos para o porta malas das meninas, granada, munição, armas armas e mais armas, algumas facas, cassetetes e algemas pegamos também

No Morro: Os Opostos Se Atraem ❤Onde histórias criam vida. Descubra agora