Consultório

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Meu pai continua na mesma, cada dia sofro um pouco ao vê-lo naquela cama, ainda tenho esperança de que ele acorde, não tenho receio de cuidar dele, pois um dia ele cuidou de mim.

John me estimulou a abrir meu consultório e atender como clinica geral, uma vez por mês tenho ido a Europa com ele para conhecer sobre genética vampiresca,  cada vez ele me leva a um país diferente, ele quer que eu conheça um pouco de cada doença.

O que chamou minha atenção foi que eles podem se reproduzir, mas é muito raro e ariscado para a gestante, seria como uma síndrome de HELLP, mas muito mais fatal. Até aquele momento eu estava segura de que nunca engravidaria do John, mas ver como é difícil, me deixou preocupada, pois existe o risco e para mim seria praticamente fatal. Voltarei a tomar anticoncepcional, inclusive consultei com o especialista que me alertou do risco, só estou esperando meu próximo ciclo, pois com toda a confusão que tem sido minha vida não lembro o dia exato da minha menstruação....

Ás vezes me pego sonhando em como seria se pudêssemos ter um filho, mas eu teria de ser transformada, e isso eu ainda não decidi... O John ainda chora pelo filho que perdeu, ele ainda ama a Branca, sei que ele gosta de mim, mas sua paixão foi a Branca...

Com a correria das viagens, consultório, visitar meu pai tenho comido besteiras pela rua, e não tenho me sentido muito bem, mas hoje o John me pediu para me produzir muito bem pois vamos a um restaurante chique... Claro que será após irmos ao hospital... 







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Revisado em 13/01/19
Curiosidade:

Síndrome de HellpUma complicação obstétrica rara, pouco conhecida e de difícil diagnóstico, que acontece durante a gravidez ou no pós parto.

Pouco se ouve falar da Síndrome Hellp. Ela é uma complicação obstétrica rara, pouco conhecida e de difícil diagnóstico, que acontece durante a gravidez ou no pós parto, podendo causar a morte da mãe.

Seu nome vem da abreviação de termos em inglês que querem dizer: hemólise (H, hemolytic anemia), enzimas hepáticas (EL, elevated liver enzymes) e baixa contagem de plaquetas (LP, low platelet count), que são as principais características da síndrome.

Normalmente, a Síndrome de Hellp ocorre com o agravamento no quadro de mulheres que sofreram de pré-eclâmpsia, ou seja, hipertensão gerada pela gravidez. Estima-se que 8% das gestantes que sofrem de pré-eclampsia desenvolvam a síndrome. Esse número indica, em porcentagem geral, que o problema atinge de 0.2% a 0.6% das gestações.

Os sinais e sintomas dessa complicação, em um primeiro momento, podem ser confundidos com o quadro de pré-eclampsia grave, ou seja, aumento da pressão arterial e inchaço. Quando o quadro se agrava, resulta em edema agudo dos pulmões, insuficiência renal, falência cardíaca, hemorragias e ruptura do fígado, podendo levar a morte materna.

Quando a doença é diagnosticada, através de exames laboratoriais e clínicos, o tratamento indicado é interromper a gestação, independente da fase gestacional, para que o quadro geral da mãe seja corrigido. Muitas vezes, dependendo da idade gestacional do feto, ele não sobrevive.

As mulheres com maior predisposição para desenvolver a doença são as que sofrem de doenças crônicas do coração e rim, pacientes com diabetes ou lúpus. Infelizmente, não há nenhuma maneira de evitar a doença. Apenas as pacientes que já tiveram a Síndrome de Hellp, ao engravidarem pela segunda vez, podem tomar algumas providências para diminuir o risco.

Em geral, ajuda manter o peso controlado, fazer uma dieta adequada e ter um estilo de vida saudável. O pré-natal bem assistido é importante para detectar qualquer alteração na saúde da mãe e do feto precocemente e tomar as medidas para evitar que o quadro evolua para um estado grave. (fonte: http://guiadobebe.uol.com.br/sindrome-de-hellp/)

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