Capítulo 2

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Karol on: como eu disse, acordei 6:30 da manhã, então fui passear pela rua. Sim, exatamente essa hora. Até porque eu posso me sentir livre, pois a rua está deserta. Levantei, escovei os dentes, troquei de roupa, arrumei meu cabelo e desci cuidadosamente pra não fazer barulho e acordar o resto da família. No caso, meu pai e minha mãe, ah, e claro, os empregados.
Saí lá fora e comecei a andar, observar a natureza logo cedo é maravilhoso.
Rugge on: eu estava pensando que, devo dar uma trela para os vizinhos agora de manhã. Mas só agora. Então, decido ir caminhar um pouco e esfriar a cabeça. Depois de um tempo me arrumando, estava quase chamando o motorista pra me levar passear, mas resolvo eu mesmo ir. Sim, tenho 16 anos mas eu nem me importo com isso. Entrei no carro e dei partida. Mal tinha saído de casa e comecei a pensar em todas as coisas que estão para acontecer. Não deu tempo de freiar, vi uma menina andando com fones nos ouvidos e ela pelo jeito também não viu o carro. Pois é, atropelei ela. Mas também, que burra! Tem que prestar mais atenção no que faz.
Karol on: resolvi colocar os fones e ficar andando na rua, não tem problema de fazer isso agora de manhã, até porque, quem iria estar fora de casa uma hora dessas, não é mesmo? Era assim que eu pensava, mas não deu 15 minutos senti uma forte batida contra meu corpo.
Rugge on: não pensei em fazer outra coisa a não ser sair do carro correndo e ver se ela estava bem. Bom, bem não está, está desmaiada. E agora? Oque vou fazer com ela? Não posso deixar que a vejam assim, mas eu não sei fazer nada além de tocar minha guitarra.

Meu vizinho insuportávelOnde histórias criam vida. Descubra agora