20 de Janeiro de 2010

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Ninguém nunca sabe como vai morrer.

Ou sequer como vai viver.

A gente só vai vivendo, de pequenas alegrias e superando as tristezas.

Vamos conquistando sonhos, dando o nosso melhor, seja por nós ou pelos outros.

Eu nunca vi muita graça em batalhar pelos meus sonhos, eles pareciam tão insossos...

Não sei explicar bem, nunca fui muito bom com as palavras e cê sabe disso, mas prometo tentar não cagar nas cartas também.

Sinto sua falta.

Precisava botar isso pra fora de uma vez antes que me sufocasse, antes que eu precisasse engolir mais uma vez em seco pra não deixar as lágrimas descerem bochechas abaixo e molhar minha camisa.

Mas por que não?

Você mesma vivia falando que homem também sofre, chora não é mesmo? Vivia me incentivando a colocar meus sentimentos pra fora ao invés de acumulá-los, e preciso te agradecer por mais uma das milhares de coisas que me ajudaram a não sucumbir quando você se foi.

Lembrar de você é como um vislumbre de sol de dentro de uma caverna; acolhedor e agoniante ao mesmo tempo. É como algum tipo de anestesia pra minha alma.

Você foi uma das melhores e mais coloridas aparições nessa minha vida preto e branca.

Obrigada por isso.

Com amor, aquele que um dia foi seu.

Cartas pra vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora