Capítulo 1

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Jennifer

Sinto a minha cabeça latejar, o meu pescoço e todo o meu corpo está a doer. Abro os olhos ao lembrar-me do que se tinha passado na noite passada, olho em volta e vejo uma janela,  corro ate lá, mas não consigo, algo está a prender-me, olho para o meu pé e vejo uma algema e uma corrente que prende-me á parede, tento tirar a algema, mas é impossível, é muito pesada e só pode ser aberta com uma chave. Oiço o trinco da porta a ser aberto e a porta a ser aberta fazendo um rugido metálico. Vejo um homem a entrar, olho para a cara dele e reconheco-o instativamente.
-Tu és.. És..tu és o homem que a minha mãe deve dinheiro?
-Sim sou eu.- diz ele, chegando-se ao pé de mim. Ele passa a mão nos meus cabelos e cheira-os. Eu sinto-me enojada e respondo-lhe já chateada.
- Larga-me!!!!!! Tu não me podes prender aqui !! Seu nojento!- Disse eu tentando fugir dos meus raptores, mas não consigo por causa das algemas que tenho nos pés.
Ele manda-me com força para o chão sujo fazendo-me rasgar o joelho.
-"Cala-te sua vaca!! A tua mãe vendeu-te a mim!! Tu és minha!"- Diz o homem mal vestido, sujo e rabugento.
Eu olho para ele com cara de nojo. O homem abaixa-se, pondo a sua cara á frente da minha. Ele ri para mim e eu sorrio-lhe sarcasticamente e cuspo-lhe na cara. O homem fecha os olhos e limpa a sua cara. Eu riu com raiva para ele e logo de seguida sinto uma queimadura passar pela minha cara fazendo-me encolher.
Vejo o homem com um olhar de raiva, e levantar a mão outra vez. Mas desta vez foi impedido.
Olho para perto da porta e vejo um homem grande e musculado,cheio de tatuagens nos braços, ele tem uma camisola preta e calças de ganga, tem luvas de cabedal pretas, ele tem uma arma na mão apontada para o meu raptor e diz- lhe:
-Larga a rapariga, cabrão!

Ele chama o amigo que prende o homem e leva-o dali. Ele com cuidado vem até mim e diz-me que não me irá magoar. Eu afasto-me um pouco com desconfiança assim que ele toca-me, até que percebo que é para tirar a minha algema. Ele retira-a e eu olho para ele. Ele dá-me a mão para me ajudar a levantar, eu aceito desconfiadamente,  assim que lhe dou a mão levanto a minha perna de maneira acertar-me com alguma força entre as pernas, ele ajoelha-se com dor e eu fujo, mais á frente vejo uma porta, oiço os gritos do homem e a chamar os seus amigos e corro o mais depressa para a porta de saída. Assim que abro a porta fico encadeada pela luz do sol que bate-me no rosto.
Olho para trás e vejo dois homens á minha procura. Saio pela porta e corro. Olho em volta e tudo o que eu vejo é mato e árvores. Corro sem destino, mas sem parar. Até que sinto alguém a me agarrar...

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