Capítulo 2

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Eros

-Não acredito que ela socou as minhas bolas !!! - grito eu para o meu irmão Ares.
Ele mete a mão no meu ombro e desata a rir.
-Mano, essa miúda tem bolas! Ela protegeu-se. Mas ela fugiu vamos atrás dela?
-Claro! Diz ao Dionísio para ficar e olhar pelo homem. Nós vamos atrás dela. 


Vejo ele ir falar com o meu outro irmão. Assim que ele acaba de falar com ele, corremos atrás da rapariga. Saio pela mesma porta que ela saiu e vejo só árvores. Ela não poderá ter ido muito longe, continuo a correr e vejo-a. Vou devagar e faço um sinal ao meu irmão a avisar onde ela está, ele dá-me um sinal de volta, a avisar para ir devagar. Chego bem atrás dela e agarro-a por trás com os dois braços. Ela começa a gritar e a pedir ajudar. E eu chegou ao pé do ouvido dela e digo:
-Eu sou a ajuda.
Vejo ela estremecer e sentir se relaxada, até que acaba por desmaiar nos meus braços.
- Ela acabou de desmaiar??- digo eu ao meu irmão.
-Sim mano. Essa menina está mal. Devias levar-la ao Asc.
Ele olha para mim preocupado.
-Sim claro mano, vamos lá ! 


Pego a rapariga ao colo e consigo ver a sua cara. Apesar de suja e majucada a rapariga era linda. Tem cabelo comprido e loiro, a sua cara parece uma boneca. Senti uma pontada de dor dentro de mim. Como será que uma menina tão bela como esta foi parar aqui?
Assim que chegamos ao pé da carrinha vejo o meu irmão Dionísio deitado no chão com sangue na cara. Pouso a rapariga dentro do carro e vou a correr até ele. 


-Mano ele também tem que ir ao hospital. Rápido vamos ate ao Asc!
Ele entra na carrinha e eu conduzo feito louco até ao hospital onde Asc trabalha.
Assim que lá chegamos lá paro a carrinha na entrada e pego a rapariga ao colo e o meu irmão leva Dionísio. Assim que entramos nas urgências somos logo atendidos por uma enfremeira.
-Chame o Doutor Asclépio White, porfavor.
Assim que o meu irmão chega ao pé de nós e vê o seu irmão e uma rapariga desmaiada pede duas macas.
-Manos o que raio aconteceu?! Porque tem o Di e uma rapariga desmaiados? -pergunta ele preocupado.
-Nós depois contamos-te apenas trata deles agora.
-Claro, claro! Fiquei aqui já venho vos dizer algo.
Ele saiu e vi o virar com as macas para a enfermagem.

Passaram já 1h30 e o Asc ainda não nos disse nada.
Já irritado levanto-me e ia reclamar com as enfermeira quando vejo o Asc a vir em direção a mim.
-O mano está bem. Ele apenas levou uma pancada na cabeça e a rapariga estava com a tensão em baixo e muito desidratada, mas já esta melhor. Podem ir ve-los. Devo chamar a família da rapariga ? Como se chama ela?
-Não sei. Eu vou ver o Di e depois já vou ver dela. Não chames ninguem. Nos tomamos conta de tudo.


Eu, Ares e Asc caminhamos até ao quarto onde o meu irmão esta e entramos. Assim que lá chegamos vemos ela a fazer olhinhos e a dar em cima de uma enfremeira.
-Então mano como estás?- pergunto-lhe eu.
-Bem. Manos desculpem-me, deixei escapar o Gomez. Eu estava a prende-lo quando veio uns homens dele e não consegui ir atrás deles.
-Não faz mal mano. Só estamos felizes que estás vivo e bem.- diz Ares.
-E a espatifa já sabem algo dela? Pergunta ele.
-Não eu vou agora ver dela.-digo-lhe eu. 


Despeço me deles e vou até ao quarto hospital em que ela estava registada. Abro a porta e entro, vejo uma rapariga loira deitada na cama com os olhos fechados, oiço a maquina a registar o seu batimento cardieco. Chego me perto dela para poder ver-lhe melhor as feiçoes e de repente ela abre os olhos, assustando-se pela minha a proximidade repentina.

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