Vida nova

33 3 1
                                    

   Tentar viver sem meus pais não será fácil.

   Ao pegar a estrada, me deparei que agora a minha viva iria mudar não sabia se era para melhor ou pior, mas iria mudar.

   Lá em frente avistei uma cidadezinha, vi que tinha pouca população, mas não sabia quantas pessoas tinham, mas senti que ia me dar bem, ao chegar reparei que todos lá eram bem acolhedores, que ali todos sabiam quem era quem, paramos numa lanchonete que tia Elena sempre ia comer antes e depois do trabalho. Entramos, todos nos acolheram bem.

- Oi Elena essa é a tal sobrinha que você falou? - Perguntou a garçonete super sorridente.

- É sim, ela vai mora comigo agora – Minha tia responde olhando para mim.

- Oi como você se chama? - Falou a garçonete, agora olhando para mim, mas eu não respondi.

- Ela está em choque por causa da morte dos pais dela. - Minha tia respondeu no meu lugar.

Quando ela falou da morte dos meus pais, senti uma dor forte no coração.

- Tudo bem então, o que vão querer? - A garçonete perguntou com um bloquinho nas mãos.

- Pode trazer dois sanduiches e dois refrigerantes, por favor. - Minha tia diz.

- Ok, esperem um pouco que eu já vou traze-los. - Ela falou quando terminou de anotar os nossos pedidos. - Com licença. - Falou já saindo em direção a cozinha.

   Olhei para o lado de fora vi um garoto me olhando parecia que eu já conhecia ele, mas nem me lembrava de onde, ele estava com uma garota, e um garoto, a garota tinha os cabelos curto, preto, olhos castanho, estatura média magra, um dos garoto era alto um pouco forte, cabelo escuro,  e o outro garoto era alto, forte, cabelo castanho claro, olhos azuis, lindo, não dava para explica parecia que ele me conhecia, estava me olhando, virei o meu rosto rapidamente para frente sentindo as minha bochechas queimarem.

   A garçonete apareceu com os nossos pedidos, colocando - os um na minha frente, e o outro na frente da minha tia, saindo logo em seguida. Eu dei uma mordida e não quis mais, só tomei o refrigerante, minha tia estava com fome pois ela comeu o dela e o meu. Nossa que apetite!! Mas desde que chegamos a gente não se falou, tia Elena pagou, e fomos para sua casa, não era tão longe, tudo ali não era longe.

                  ******
 
   Chegamos, em sua casa, ela era muito bonitinha e de dois andares,  tia Elena me mostrou o meu quarto, era um quarto normal, tipo daqueles que ninguém dormi a anos, eu só fui uma vez na casa da minha tia, quando eu era bem pequena, mas eu não lembro de nada, mas vai ser minha casa agora vou ter que me acostuma, tia Elena não era daquelas que ficava em cima, única coisa que ela fez, foi me ajuda a levar minhas coisas lá pra cima, meu quarto tinha um pequeno banheiro era bom, eu podia ficar sossegada sem que ninguém me incomodasse.

   Aos pouco fui colocando minhas coisas no lugar o guarda roupa era muito grande então cabia tudo, o retrato de meus pais ficou na cabeceira da cama para eu fica olhando quando sentir saudades, fui tomar um banho, para tira a canseira do dia cheio, coloquei uma calça de moletom cinza, e uma blusinha de alça branca, fui secar meu cabelo.
  
   Sabe quando você tem uma sensação de que alguém está te observando? Foi essa sensação que eu acabei de ter, olhei pela janela para ver se tinha alguma coisa, quando eu abri - as, vi que nas sombras tinha um garoto.

   Fiquei com medo. Por que será que ele está me espionando?

- Querida se você precisa de alguma coisa, é só me chamar estarei na cozinha preparando a janta. – Tia Elena disse entrando no meu quarto.

   Levei mais um susto, olhei para ela com cara de espanto! Mas quando eu voltei minha atenção para o menino do lado de fora, ele já não estava mas lá.

   Eu não disse nada, apenas balancei minha cabeça positivamente, ela veio até mim, e me deu um beijo no rosto, saiu do meu quanto, e fechou a porta logo em seguida.
  
   Fechei a janela, e caminhei até a minha cama deitando na mesma, fechei meus olhos para tentar dormi mas não consegui, segurei a medalhinha que minha mãe me deu, fiquei lembrando no que ela falou, que era para nunca tirar do pescoço, mas por que será?

   Deve ser por que era de família ou algo assim.

   Não tirei aquele garoto da minha cabeça, será que ele mora aqui por perto, não sei eu não iria perguntar para minha tia, me virei para ver o relogio que fica em cima do criado mudo, ainda era 7:00 hrs da noite, senti um cheiro que vinha lá de baixo, desci para ver o que era, tia Elena estava fazendo pizza, e era de calabresa a que eu mais gostava.

   Nessa hora minha barriga roncou, anunciando que eu estava com fome. Levantei da cama, coloquei o meu chinelo, e fui para a cozinha.

   Chegando lá, Tia Elena estava com um pedaço de pizza em cima de um prato em sua frente, estava comendo - a com garfo em faca. E ao lado de seu prato um copo com um líquido, que eu creio que seja quaraná.

- Sally você quer comer um pouco? Si quiser eu pego mais um prato.
  
   Para a surpresa dela, eu conversei com ela.

- Sim tia eu quero estou com muita fome.
- Nossa! Fico feliz que você vai comer. Ah e que você esta falando.

- É mesmo tia ( Risos).

- Sally, amanhã eu vou te matricular na escola aqui perto tá, você vai gostar, tenho certeza.

- Está bem tia.

   Acabei com o meu copo de quaraná, e do meu prato de pizza, pedi licença para minha tia, dizendo que iria lavar a louça, ela me parou e falou que não precisava, que ela iria lavar a louça hoje. Fui até ela, e lhe dei um beijo no rosto.

- Boa noite tia, vou tentar dormir um pouco.

- Vai sim, você tem que descansar, amanha vai ser um longo dia, boa noite.

    Subi para o quarto, vi que a foto de meus pais estava na minha cama era estranho poorque eu coloquei elas em cima da escrivaninha, mais nem me preocupei, coloquei - a no lugar, deitei ja m cobrindo com um edredon que estava no pé de minha cama, fechei os olhos, em por algum milagre, consegui dormir.

A EscolhidaOnde histórias criam vida. Descubra agora