A primeira briga

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Ciúmes.
Estávamos juntos à uma semana na primeira briga. E esse foi o motivo da primeira de várias brigas.
Eu sou uma pessoa exatamente ciumenta e ele não sabia ainda disso e ele foi inventar de ficar abraçado com uma vadia enquanto me esperava sair. Abraçado? Jura colega? Não, eu espero que ele nem ouse vim falar comigo.

Ele veio.

- Oi amor, me dá um abraço.
-oi.
- O que foi?
- Ah, nada. Pode continuar abraçado ali com a menina que eu já vou pra casa.
- Ei, sério? Não gosta que eu abrace as meninas?
- Quem gosta, Rafael?
- Tá, tá bom, não vou mais abraçar. Agora vem cá
- Não. Tenho que ir pra casa, tchau.
- Ah Gabrielle.

E eu fui mesmo embora pra casa e não falei com ele pelo WhatsApp o resto da noite.
No outro dia, na escola, ele veio na minha direção pra me abraçar e eu só toquei na mão dele e desviei pra falar com o José que tava vindo atrás dele.
Que vacilo, hein Gabrielle, que vacilo.

Na hora da saída, ele sentou do meu lado e disse :- Tua mudança de humor me assusta.
- Eu sei, desculpa. Mas se acostuma que eu sou assim mesmo.
- Mas não precisa ser, tu sabe que eu sou teu e não precisa ter ciúmes.

Rolou o beijo depois disso né, que garoto mais fofo que chegou na minha vida.
E ficamos juntos o resto da noite até dar a hora de ir embora, e ele disse que havia contado sobre nós pra mãe dele, e que ela tinha deixado de boa. Ótimo. Agora só falta a permissão dos meus pais. E nossa, como tá longe de isso acontecer.

The EndOnde histórias criam vida. Descubra agora