Depois de ter aceitado o emprego o Sr. Fernando me deu um dia completo de folga para me organizar.
Finalmente cheguei em casa, já estava louco para descansar, tirei as roupas que secaram pela ajuda das toalha e do sol que se invadiu as nuvens anunciado que o resto do dia ele ficaria a vista de todos.
Mais nesse momento o que não sai da minha cabeça é porque eu tenho que passar dois dias e se eu conseguir eu fico, sei que isso não vai sair da minha cabeça o resto do dia, o que será que por vim amanhã.
Arrumo a casa e vou assistir tv, nada me chama a atenção na tv. E o tédio reina no meu ambiente.
Em questão de minutos a campainha toca, reluto em atender, estou bem a vontade aqui para me levantar. A campainha tô louca mente, em um intermédio o sol da campainha para e começa o som convencional de mão batendo na porta.
Levanto – não querendo me levantar – vou atender a maldita porta que já está me irritando. Abro a porta me deparando com uma velha conhecida que não vejo a anos.
– Oi?! – fico surpreso com a sua presença – como você me achou aqui – falo.
– sua mãe – fala rapidamente – ela é um amor.
– ainda não sei porque você ainda a bajular tanto – a aceno para ela entrar – eu que sou filho não a bajulo tanto – falo.
– por que eu e tia Rosalina acho você um pouco estranho para um rapaz da sua idade – fala indo em direção ao sofá.
– você é da minha idade – falo incrédulo pelo relato que me fez.
Ângela é uma antiga amiga, do colegial que é bem próxima de mim e do meus pais, por um tempo eles acharam que ela era minha namorada por estamos sempre grudado, mas o tempo não foi tão bom para nossa amizade. Acabamos o colegial e tivemos que se separar, fizemos faculdade diferentes isso abalou a nós dois e aos meu pais.
– mas como tá a vida depois que saiu da casa dos seus pais? – fala já aconchegada no sofá.
– realmente eu não sei – nunca parei para pensar sobre o que tá acontecendo na minha vida, depois que deixei a casa dos meus pais para ter a famosa vida de "independente", não está sendo ruim porque estou no começo, consegui um emprego – não era o emprego dos meus sonhos mais pelo menos consegui um – mais estou feliz.
– cara deve ser maneiro morar só – fala animada.
– sim – falo – mais porque você veio aqui?
– ué vim te vê.
– te conheço até de mais, você quer alguma coisa?
Conheço Ângela muito bem para saber que ela não viria aqui para só uma visita.
– preciso passar um tempo aqui com você – fala – eu juro que te ajudo a organizar a casa e a fazer a comida – fala ele.
– mais porque você precisa morar aqui comigo – falo – você não está casada né ?
– estava! Mas aconteceu o que não estava no meu controle – fala um pouco abalada.
As únicas notícias que soube sobre o marido dela foi que ele não era o melhor homem, mais pelo que ela me falou me parecia algo sério.
– ele te bateu? Ângela – falo a minha dúvida que já estava em minha cabeça.
Nesse momento ela não começou a chorar, vi que o minha intuição estava muito certa, ela estava chorando e não conseguia Pará, seus soluços se intensificava a cada vez que ela chora. Era surreal.
– mais por que você não falou com sua mãe? – falo me sentando ao seu lado.
– mamãe está no outro lado do mundo, você pensa que ela está ligando para mim?
– desde quando isso acontece?
– a mais de dois meses – fala me deixando incrédulo com o relato.
– o que? Por que você não veio aqui na primeira tapa – falo um pouco alterado.
– porque eu tenho medo que ele poderia fazer comigo ou com você! – fala.
– você pode sim ficar aqui – falo – só não quero ele aqui ou você falando com ele.
– tudo bem.

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O BABÁ
Lãng mạnE se sua entrevista de emprego desse errado? E se você tiver que se tornar babá de cinco meninas? Isso acontece com Alan Rodrigues, um garoto que trabalha de dançarino para uma famosa boate de stripper a noite. Tendo que trabalhar a noite e escon...