capítulo 1

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   Como a vida tem seus imprevisto  para nós, vejo por mim, uma ligação fez o meu mundo desabar. Minha mulher acabou  perecendo por um acidente de carro violento voltando de uma viagem de conferência para nossa empresa.

-  Papai onde está a mamãe - pergunta cristal agarrado a seu ursinho de pelúcia inseparável.

- filha... A mamãe... Ela não volta mas.

  Eu não posso mentir para ela, tive que contar que sua mãe pereceu em um acidente de carro, porque ela desviou a sua atenção da estrada para atender o celular, parecia tão importante assim para ela, ela detestava atender telefonemas em quanto dirigia.

– então quer dizer que mamãe foi para o céu?

Movimentei minha cabeça em sinal positivo para ela. Era incrível como cristal entendia as coisas, mesmo sendo um assunto tão delicado que envolvia sua mãe, ela me transmite força.

O enterro já estava no seu final, não pudemos ver Elizabeth, porque seu caixão estava fechado, pelo acidente que tirou sua vida.

Deixei o chofer levar as meninas, não estava no clima de ir para minha empresa de carro, quis  espairecer minha mente.

  Minha vida está oficialmente desorganizada, não sei mais o que fazer; acabei de perder minha mulher, sou um homem de trabalho, não sei criar cinco meninas, não sei lidar psicologicamente com tudo isso que está acontecendo em minha vida, tenho que administrar um das maiores empresas telecomunicações.

- Eliza como vou voltar para os eixos sem sua ajuda.

Começa a chover, enquanto eu caminho mais se intensifica a chuva. Em questão de segundos eu já estava encharcado, tirei o meu bleizee e continuem andamento até que sinto algo colidir contra mim fazendo-me cair no chão bruscamente, criando uma grande dor em minha bacia.

- mil perdões... Como sou desastrado.

- não precisa pedir desculpas – falo – aliás pessoas cometem erros.

– mesmo assim mil perdões.

– retomo a falar,não precisa se desculpa – fala abrindo um porquinho o sorriso – aliás como é seu nome? – pergunto.

– oh! Por Zeus, onde está minha o meus bons modos – fala um pouco envergonhado – me chamo Alan Rodrigues – termina sua pequena apresentação.

É perceptível que Alan está nervoso, acho que por medo de eu começar a falar nomes pejorativos em plena praça,mesmo não tendo muitas pessoas por causa da chuva.

– Fernando Barbosa.

Falo e pela feição que está reinado em seu rosto, é uma grande '?' Que agora seu rosto, fazendo-me soltar uma pequena gargalhada.

– meu nome... Meu nome é Fernando Barbosa – repito.

– ah sim! – seu rosto rapidamente fica da cor de um pimentão.

– desculpe não poder ficar para conversar mas preciso ir és atrasado – fala assim saindo da minha frente rapidamente.

O garoto sair correndo para fora do pequeno parque onde estávamos. Ando em direção a minha empresa, que por sinal estou perto devo ter andado não percebi. minha empresa fica de frente ao parque verde - um pequeno parque totalmente arborizado e verde.

Hoje não queria trabalhar, queria ser uma pessoa normal, sofrendo meu luto em paz, não queria está aqui.

Entro na ala da recepção todo ensopado, e vejo Margareth, uma das minhas 4 recepcionistas. Ela olha em minha direção e sai de sua bancada e fala:

- senhor o candidato a vaga de assistente chegou - fala Margareth com seu incrível sotaque britânico

- sim! Obrigada, já já leve ele para minha sala - falo. - e por favor Margareth, leve umas toalhas para mim.

- sim!- fala Margareth.

  Agora sim estou seco e com roupa nova, graças aos céus que eu trago uma segunda remessa de roupa.

Depois de alguns minutos, ouço batidas na porta.

- Sr. Fernando,o candidato a vaga está aqui - fala Margareth com sotaque britânico.

- sim! Mande-o entrar.

- senhor Fernando? Posso entrar - uma voz família invade meus ouvidos.

Não é possível que está acontecendo, o mesmo garoto que a poucos minutos estava conversando comigo agora está aqui em minha frente para uma entrevista para ser meu assistente.

- você!? - falo.

O BABÁOnde histórias criam vida. Descubra agora