2.2

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Lauren se sentia mal. Camila significava muito para ela, desenvolvera um sentimento forte pela menor e foi algo além de favores financeiros. Quando contratou Camila como sua contadora, não imaginou que estava assinando um contrato amoroso. Sim, ela sente algo amoroso em relação a Camila.

Isso nunca fora algo comum na vida de Lauren. Ela sentindo coisas amorosas por uma mulher. Embora não seja algo comum na vida dela, no final, ela percebeu que não comum é a mesma coisa que raro. E se ela e Camila tinham algo raro, ela gostaria de continuar tendo isso. Ela gostaria de continuar com Camila.

Mas Camila a ameaçou. Sua contadora a ameaçou. Camila abaixou o valor para quarenta mil libras, Lauren tinha quarenta mil libras. Na cabeça de Lauren, ela não precisava de Camila, pois tudo que mais quer nessa vida é quitar a dívida, e se ela tem o dinheiro necessário, por que precisar da sua contadora?

A questão é: Camila não abaixara a dívida para quarenta mil. Ela iria pagar os trinta mil restantes. E mesmo tendo seu coração machucado por Lauren, ela não iria ser covarde a ponto de não pagar o resto da dívida. Não por que ela tinha um contrato que a obrigava a isso, mas porque ela se sentia na obrigação de pagar o resto.

Lauren mal sabia, mas ela há de saber. Ambas serão surpreendidas na segunda, quando Lauren adentrar o banco com quarenta mil libras no bolso.

Faltavam algumas horas para chegar em Miami. Lauren sentia-se mais cansada que antes, mas mantinha as mãos firmes no volante enquanto uma música aleatória tocava no rádio.

Tentando desviar pensamentos relacionados a Camila, Lauren ligou para Ally, pois não iria aparecer sozinha na casa de sua mãe.

*ligação com Ally*

- Ally? Está ocupada?

"Laureeen! Nah, nunca 'to ocupada."

- Sei que não. Perguntei apenas por costume. Tudo bem por aí?

"Tudo sim, e aí? Como vai com a dívida?"

- Indo... De jegue, mas indo.

"E a sua contadora lésbica gostosona?"

- Ally! Estamos estranhas, ela está estranha. Mas depois te conto. Antes tenho uma proposta.

"Não vou fazer sexo a três com você e ela, Lauren. Se quer realizar suas fantasias de lesbica encubada, diga você mesmo a ela"

- Não sou lesbica! E não tenho fantasias de lesbica encubada!

"Você se engana tanto."

- Vamos direto ao ponto, pode ir à Miami comigo?

"Claro, quando?"

- Este final de semana.

"Oh, desculpa. Estarei ocupada. Uma garota se ofereceu para trabalhar na loja e sabe como estou precisando de funcionários, não vou poder."

- Ah, que droga.

Engarrafamento. Lauren odiava engarrafamentos.

E ironicamente, encarava um enorme no momento. Não sabia o motivo, mas não importava. Só queria chegar logo na casa de sua mãe.

O rádio não parava de chiar, logo foi desligado. Lauren suspirou deitando a cabeça no volante, os olhos encarando os pés.

Seu olhar subiu, subiu bastante. Até que chegou em sua intimidade coberta pela jeans apertada.

Faz tanto tempo que não me masturbo, sua mente vagou para lugares obscuros.

Lauren sentiu uma fisgada. Droga. Sua mão se dirigiu para sua boceta, coberta. Ela apertou e sentiu um frio no fundo do estômago.

Abaixou seu zíper e acariciou por cima da calcinha. Ela já estava molhada. Muito molhada.

Adentrou sua calcinha, apenas dois dedos. Deslizou-os pela sua extensão e parou na entrada.

Fez movimentos circulares naquela região, sentindo-se ficando mais molhada a cada instante.

Sua mão queria mais liberdade mas a calça apertada não permitia. Lauren encarou os carros ao seu redor e desejou mais do que nunca que o insulfilme do seu carro funcione mesmo.

Levantou seu quadril com dificuldade, deslizou sua calça até seus joelhos junto com a calcinha.

Suspirando, Lauren sentou novamente. Sua mão foi direcionada novamente para sua entrada.

- O-ohh...

Ela gemeu baixinho e arrastado, sua mão fazia movimentos rápidos e precisos de vem e vai, masturbando rapidamente sua boceta.

Os vidros embaçaram, para a felicidade de Lauren. Ela se sentia mais excitada que nunca.

Os gemidos já saíam descontrolados e ela acabou por ligar o rádio que xiava e aumentou bastante o volume.

Sua mão ia rápida, mas não era o suficiente. Ela não ficava menos excitada ou mais próxima do orgasmo. Ela precisava achar outra maneira de se satisfazer.

Em um movimento desengonçado, ergueu o quadril e virou de lado. A bunda para o banco do passageiro.

Mordendo os lábios para não chamar a atenção dos carros vizinhos, mexeu os dedos lentamente.

Ela só queria se satisfazer. Seu dedo começou a dobrar, buscando mais contato.

Mas Lauren queria mais. Lauren queria algo maior. Algo mais grosso.

Bufando Lauren vasculhou o carro a procura de algo para se penetrar. E quando achou, suspirou.

Só posso ter problemas.

Lauren avistou a marcha. E embora devesse sentir vergonha, se sentiu muito excitada, muito.

Abriu as pernas nos bancos da frente e posicionou sua intimidade na marcha.

Desceu lentamente. Sentia-se sendo preenchida novamente. Ela gemeu. Alto. Muito alto.

Quando foi ao fundo, ela suspirou. Começou a rebolar, sentindo-se bem novamente. A testa encostada no painel do carro.

Subia e descia, a marcha movimentava-se dentro dela. Ela precisava de mais.

Sua mão começou a massagear seu clitoris mas ela queria mais. Mais.

Rebolando mais, sentia sua entrada pulsar. Ela estava perto. Até que enfim.

Seus gemidos aumentaram mais. Consideravelmente mais.

Ela subia e descia na marcha do carro, loucamente.

Gritando de prazer, ela começou a contrair inconscientemente. Estava próximo. Muito próximo.

Quando bateu uma última vez e a marcha adentrou com força seu interior, alguem bate na janela.

Luzes vermelhas e azuis rodeiam seu carro e uma lanterna forte é apontada em sua janela lateral.

Droga.


WOOW, sem comentários ososks
É isso ai galero, desculpa os erros;

Até Breve 🌸

NSFW CAMREN • {nsfw series} • First BookOnde histórias criam vida. Descubra agora