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  Um celeiro em chamas foi identificado hoje na fazenda da família Kim. Um dos maiores fornecedores de alimentos de origem animal e vegetal da Coréia, Kim JePyo, dono da fazenda, disse não saber a causa do incêndio. O maior suspeito até o momento é Kim Taehyung, o filho mais velho da família. Ele estava presente no local na hora do incidente, junto com um amigo. O amigo do garoto não resistiu ás queimaduras e morreu no local. Taehyung escapou ileso. O garoto que faleceu foi identificado como Byun Baekhyun, filho do vizinho da família. A polícia diz que até o momento não podem ter a certeza de que o jovem Taehyung é o real culpado, e seu pai, é claro, poe a mão no fogo por seu filho, inocentando-o. Voltamos logo mais, com notic-

Um dos policiais que dirigia a caminhonete desligou o rádio.

"Obrigada, Deus, eu não aguentava mais ouvir sobre isso." Sussurrou Taehyung. Já se passava horas desde seu julgamento final, mas, pelo jeito, os repórteres não haviam sido informados. Não sabia ao certo se era uma coisa boa.

Kim Taehyung foi declarado culpado do incêndio que destruiu o celeiro de sua família, que era a maior distribuidora de alimentos animais e vegetais da Coréia. Ele iria passar um ano cumprindo pena em uma das escolas disciplinares, que é o mesmo esquema de uma prisão, só que lá os jovens - somente os abaixo de 21 anos vão para lá, e só vão quando é algo que não tem outra alternativa - ficam em algo que não tem a mesma estrutura que a tal prisão. E alguns dizem ser pior.

Taehyung, apesar de estar visivelmente bem, estava destruído por dentro. Seu querido Baekhyun foi engolido pelas chamas, enquanto agonizava até a morte. O jovem Kim sabia que era inocente. Ele sabia que não tinha culpa daquilo, mas não conseguiu provar.

A caminhonete passou em um buraco, fazendo-o despertar de seus pensamentos após bater a cabeça no teto.

"Ai..." Resmungou. "Me diz que não falta muito."

O policial o ignorou. Ele deveria se acostumar, seria assim daqui para frente.

O carro dobrou, parando de frente para um enorme portão de ferro. Não parecia assim tão mal, ele pensou. Era até bonito. Ele não sabia ao certo se aquele era o lugar, mas se fosse, a entrada era bonita.

O policial falou com alguém no interfone e os portões se abriram, dando vista para o que realmente era o lugar. Propaganda enganosa aquela.

Dessa vez, mas para o fundo, grandes portões de aço os esperavam. Aquilo ali teria, no mínimo, 8 metros de altura. E no muro que se estendia por toda a volta, cercas elétricas e arame farpado preenchiam o topo. Uau, deve ser bem seguro ficar ali dentro. Quer dizer, aqui fora, ele pensou.

O seu meio de locomoção passou pelo portão, e os policiais se identificaram antes de entrar na real E.D.

"Quanto tempo acham que eu sobrevivo aqui?" Taehyung perguntou, sendo ignorado novamente.

Os policiais pararam o carro, e ele viu que não era o único chegando ali. Na entrada de uma sala, que eles passariam antes de ser soltos na E.D., havia mais 2 garotos e uma garota. Apenas a garota tinha um rosto amigável, os outros dois garotos estavam com a cara fechada e olhavam apenas para um ponto fixo. Taehyung olhou para trás e o carro que havia levado-o para lá não estava mais ali.

Olhou de volta para dentro da sala e a garota estava sorrindo para ele.

"Er.. Oi." Cumprimentou-a.