Passo Final - Parte 1

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Um novo dia começou e acordei com um enorme sorriso nos lábios, porém não insegura me lembrar porque até que abri os olhos e me deparei ok um quarto bonito e iluminado.

Entao, tudo veio à minha mente. Havia conseguido cumprir todos os meus objetivos e estava morando com os Davenport, todavia ainda não tinham uma cápsula para mim e por isso dormi em um quarto de hóspedes.

Levantei e coloquei um short qualquer com uma blusa solta cor de rosa e rasteirinhas já que era domingo e eu estava em casa.

Estendi o lençol sobre a cama como agradecimento por eles terem me acolhido quando precisei, assim arrumando algo que era minha obrigação e dirigi até a cozinha onde todos estavam no balcão tomando café da manhã juntos como uma família.

_Bom dia Annah! - Tasha me cumprimentou e eu sorri me sentando ao lado de Chase.

Comemos todos juntos o delicioso café que a mãe do Leo preparou até que uma inteligência eletrônica que descobri chamar Ed começou a reclamar, falado que ela cozinhava mal e iria nos envenenar. Tasha quis jogar uma panela na tela dele, mas o Sr. Davenport a calmou e a tirou de lá enquanto nós apenas rimos.

_Bom, eu e o Adam vamos jogar uma partida de vídeo game lá no quarto, alguém mais quer perder para mim? - Leo brincou e todos rimos das suas palavras.

_Estamos bem, além disso tenho dever de casa para fazer - Chase finalizou e eles deram de ombros sem ligar e saíram da cozinha.

Assim Chase levantou e avisou que iria estudar, entretanto antes tirou uma mecha de cabelo do meu rosto e me deu um selinho encantador que me fez arrepiar por inteiro e corar.

Quando ele saiu ficamos apenas eu e Bree, então olhei para meu pingente e me lembrei de que oDouglas queria tirá-lo de mim e que havia descoberto algum pedido de socorro de minha mãe.

_Ei, Bree, lembra da mensagem que encontramos no meu colar?

Ela assentiu e me olhou.

_Claro, íamos descobrir o que era. Deixa eu ver.

Tirei o medalhão e abri o coração novamente para tirar as fotos e pegar o papel velho e amassado.

_Se essa é a letra de sua mãe certamente que ela queria pedir ajuda para esse Matt, mas quem será ele é porque ela queria ajuda?

_Não faço a menor ideia. Nunca soube muita coisa de minha mãe e as coisa que tenho dela não falam nada sobre isso.

Estávamos confusas, mas decidimos ir até meu quarto e dar uma olhada nas coisas que tenho de minha mãe. Ficamos por minutos sem encontra nada que ajudasse até que Bree me estendeu uma carta, eu nem havia reparado que tinha aquilo ali.

_O que é isso? Onde encontrou?

_Estava no meio dessas roupas, no bolso dessa calça... - Ela apontou para uma das roupas que eram de minha mãe e as quais nunca usei por me lembrar tanto dela - Qual era o nome de sua mãe?

_May. Minha mãe se chamava May.

_Lindo nome. E acho que encontramos o que precisávamos.

Fiquei curiosa e retire a carta da mão dela em súbito.

_Veja Ann, esse carta é desse tal Matt para sua mãe. Tem o nome dela e um número de telefone. Deveríamos ligar.

A princípio fiquei contente em estar descobrindo sobre aquilo e depois fiquei apreensiva de quem poderia ser esse cara e de quem era aquele número, além de que faziam muitos anos e ele poderia ter sido excluído ou a pessoas trocado de telefone.

_Não sei não.

_Não custa tentar. Vou ligar.

Tentei empedi-lá, mas Bree foi mais rápida e discou o número que logo atendeu e ela colocou no viva voz para que eu pudesse escutar.

_Alô?! Quem é?

_Ah, esse número é... Do Matt? - Ela perguntou.

_Sim. Sou eu. Quem está falando?

_Queria saber se conhece May... - Ela me olhou para que pudesse responder o restante é sussurrei meu sobrenome - May Mendes...

Ouvimos um suspiro do outro lado da linha.

_Sim. Eu a conheci... Era minha esposa... Mas ela... E-ela morreu...

_O que?! Ele é meu pai?! - Gritei alto de mais fazendo com que o homem pudesse me escutar e em seguida tapei a boca com as mãos em arrependimento.

_Pai?!

_Ah... O senhor conhece uma menina chamada Annah Mendes?

_Sim... Minha filha tinha esse nome... Mas quem é você afinal? Porque essas perguntas?

_Sou amiga da sua filha e ela está comigo agora.

_Como? Minha filha está morta... Ela e minha esposa morreram há 11 anos em um.. Um acidente...

_Bem, acho que o senhor está enganado, pois sua filha está viva e tenho como provar.

No começo ele duvidou, mas tomei coragem e falei algo que apenas eu poderia saber que estava escrito na carta e ele começou a parece emocionado e quis me encontrar, então Bree marcou de nós vermos no shopping hoje no fim da tarde e desligamos.

Fiquei muito ansiosa e eufórica de estar reencontrando o meu pai a quem não vejo desde bebê e saber que não estou sozinha e fui totalmente abondonada nesse mundo pela minha família.

Depois fomos contar aos meninos eles acharam que eu deveria ir, mas eles iriam todos juntos para me dar força e Chase disse que iria me proteger para que nada de ruim acontecesse comigo, então o abracei e me senti muito mais segura e aliviada de todos estarem comigo e de eu estar prestes conhece, ou melhor, rever o meu verdadeiro pai.

Living a Dream - based on Lab RatsOnde histórias criam vida. Descubra agora