capítulo um

0 1 0
                                    

Mais um dia naquela maldita escola...e como sempre Luiza minha melhor amiga esta tomando café na minha casa....e como sei disso e simples ela me acordou nesse exato momento com seus gritos estéricos só porque não tem mais Nutella.

me viro na minha cama e sinto algo molhado,olho para o meu braço com sangue escorrendo por ele e a cama enxarcada do mesmo...a noite ontem foi longa. levanto da cama e vou para o banheiro faço minha higiene,tomo um belo de um banho e visto minha roupa. meia hora pras sete e eu aqui que nem uma tonta procurando meus materiais.

–––––––

-- bom dia...não... na verdade um ótimo dia...né filha querida. diz minha mãe se passando de mãe protetora.

--bom só se for pra você. respondo seca.

-- Nossa parece que alguem acordou com o pé esquerdo hoje. diz Luiza.

--- se voce nao percebeu estamos atrasadas para a escola,vamos logo por favor nao quero ficar aqui com pessoas falsas.digo olhando para a minha mãe me retirando da cozinha.

--- ok,ok nervozinha. diz Luiza.

------------------

Chego na escola e vou direto para o meu lugar de sempre, a ultima carreira da sala e como sempre a minha amiga Luiza senta na minha frente.

--- voce não podia esperar o sinal bater. Diz Luiza.

-- voce sabe que sempre venho direto pra qui não é?. Falo com ignorância.

--- sei. Ela diz.

As aulas passam normalmente e eu volto para minha casa. Ao chegar em casa minha mãe logo grita comigo falando que eu sou uma  incompetente e me da uma tapa na cara deixando todas as marcas dos seus dedos marcados na minha cara. Não deixo barato e devolvo o tapa. Subo para o meu quarto e vou direto pegar minha navalha e corto meus braços que logo comessa a sangrar

———

Agora você sabe como que eu me sinto,tudo que eu passo, na verdade uma parte,estou indo para um parque aqui perto da minha casa só parar crianças...e eu sei não sou criança mais vou lá apenas para ler.

Ao chegar sento em um banco de madeira e comesso minha leitura. De repente alguém senta ao meu lado. Não dou a minima eu nem me esforço para ver quem e a pessoa.

--Esse livro e muito bom,sabia,eu ja li ele no final a mocinha morre. Ele pronúncia com sua voz rouca. So pela voz da pra saber que e um garoto.

--- obrigado você estragou a minha estoria seu idiota. Digo irritada.

---- desculpa ai,sou o Henry Salvatore.  Ele estende a mão para que eu aperte a mesma. No momento eu recuo um pouco mas depois aperto a mesma. Loiro,olhos azuis ,pele clara,lindo...lindo.

--- prazer Luana Rinald. Dou um leve sorriso pra ele.

Ficamos conversando bastante até o final da tarde. Confesso gostei dele mais só no sentido de amigos.

--- vem. Ele diz.

--- pra??.

--- um lugar onde o por do sol e muito mais lindo do que aqui,anda vamos logo, se nao voce vai perde.

-- Ok,você me convenceu. Falo me levantando e pegando na mao dele quando estendeu a mesma pra mim.

Ele me levou pra um lugar lindo longe de casas e prédios,um lugar cheio de grama com árvores e flores de todos os tipos e cores.

--- Gostou. Ele pergunta.

--- aqui e realmente lindo.respondo.

-- eu te disse.

--- hum...o papo ta bon mais ja ta anoitecendo e eu tenho quer ir pra minha casa,tchau.

Me levanto na esperança de ele nao me seguir,tudo em vão ele esta atrás de mim e segura meu braço.

--- espera,seu rosto ta sujo.

--- onde? Aonde?.passo a mao por todo o meu rosto pra tirar a sujeira que ele disse que tinha.

--- calma,deixa que eu limpo pra você.

Ele foi chegando perto,mas perto ainda,nossos rostos estão colados, ai meu deus meu coração disparado cada vez mais.

--- seu perfume e muito bom, sabia?

--- obrigado.digo corando.

Ele se aproxima mais uma vez e deposita um beijo na minha bochecha.

--- até mais. Ele diz se afastando.

--- até.


 O Meu Vizinho Onde histórias criam vida. Descubra agora