Capítulo 41

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Victoria Pov

Já são 3:57pm, eu já estou exausta, não posso parar pra sentar que já tem clientes entrando. Jessica é um amor, nas trabalho pra ela é muito sério, ela é muito profissional. Assim que vi mais uma cliente sair da loja, fui correndo pra me sentar e tomar um pouco de água. Disseram que hoje teria pouco movimento, não quero estar aqui quando for natal, não mesmo.

Jessica - Ande logo! Mais clientes. - falou se aproximando.

Bufei e me levantei.

Isso não era só um treinamento? Por Deus.

Fui atender a senhora, ela estava com um belo sorriso no rosto.

Só naquela mesma senhora eu fiquei mais de uma hora pelo menos, meu Deus que mulher mais indecisa, Jessica viu que ela não era fácil e então me ajudou... E não é que ela foi rápido com ela? O problema sou eu, não é possível.

Jessica - É, hoje foi corrido. - falou pegando suas coisas.

Eu - Eu que o diga. - sorri. - vocês disseram que hoje o dia não é tão movimentado, imagina isso aqui nas datas comemorativas? Por Deus.

Jessica - Ah - riu. - hoje não foi tanto assim.

Eu - Nossa. - ri pegando minhas coisas.

Jessica agradeceu os funcionários que por sinal foram bem legais comigo. Depois disso, fomos juntas até o ponto de ônibus.

Jessica - São que horas? - perguntou tentando pegar algo na mochila que estava cheia.

Só agora me lembrei do meu celular.

Revirei a bolsa a procura dele e o achei. Desbloqueio a tela e...

Eu - Como assim? - me surpreendi.

Jessica - O quê foi?

Eu - 34 ligações e 13 mensagens.

Jessica - Eita... De quem? Se for da sua mãe, se prepara. - brincou.

Eu - Do... - olhei e meu coração parou. - Jay... - minha voz falhou.

Jessica - Quem?

Eu - Preciso ir, depois falo com você. - dei um rápido beijo em sua bochecha.

Fui andando, peguei o primeiro táxi que vi e segui até sua casa.

Como eu fui esquecer? Eu me odeio!!!

Meus olhos já estavam marejados, estava imaginando o desapontamento de James.
Finalmente cheguei, paguei o taxista e saí do carro. Estava com o coração na mão, ele nunca vai me perdoar. Fui andando até sua porta, minhas mãos estão tremendo.

- Não me odeie amor, eu te amo. - Sussurrei pra mim.

Bati na porta algumas vezes, logo Carly abriu.

Eu - Oi. - minha voz saiu em um sussurro.

Ela me encarou.

O NovatoOnde histórias criam vida. Descubra agora