Diante de Você

Capítulo 1 | Uma longa Noite

A música lean on já estava estourando meus ouvidos dentro daquele espaço fechado. onde está Ariela? a pouco instantes a vi na pista de dança, giro no meio onde o mal cheiro de bebidas e cigarros já estavam me sufocando, quando vejo uma loira um pouco alterada, ou bêbada de mais dançando em cima de uma mesa, e várias pessoas gritava pedindo pra ela continuar.

- Ariela desça já dai! - grito desesperada com o que podia acontecer, corro ate a tal mesa, deixo os dois copos de bebidas que ela tinha me pedido a menos de 20 minutos em uma outra mesa próxima qualquer.

agarro seu braço e tenho cuidado para não ser eu a causa de uma queda sua, ela desce e sinto um cheiro forte de cachaça, ela ria feito uma verdadeira bêbada, seu estado era deprimente.

ela consegue se soltar de mim não sei como, mais aquela mulher tem uma força! ela sai quase cambaleando para a pista de dança, tento ir atrás dela mais as pessoas não me ajudam muito, a perco de vista o que me preocupa, saiu para fora para ver se a acho, e a noite estava fria em canada, ou era por que minha saia e top vermelho estavam pequenos? de repente ouço um grito de desespero em um beco próximo, e minha maldita curiosidade me faz dar pequenos e cuidadosos passos ate o lugar que me assustava por seus altos gritos.

- Cristo - Havia três homens nesse beco, e um estava apanhando de dois marmanjos fortes, altos e durões de preto. eles se afastam do tal homem e sacam uma arma cada, não é possível que eles vão fazer o que estou ...

cada um deu três tiros em sua cabeça, pelo o barulho e pelo ato, grito.eles se volta para mim, fico estática, o que faço? correr ,meio óbvio, mais minhas pernas estão feito gelatinas.

- ora,ora, Jack veja o que temos aqui - fala um deles, minha respiração está ofegante.

o tal Jack responde:

- o que essa boneca está fazendo aqui?

engulo em seco.

- o que vamos fazer com ela? - Jack pergunta

- Que tal o mesmo que esse carinha?

- hum... não mano, vamos levar ela para ... - crio forças e corro, talvez o que me deu forças foi essa história de me levar não sei pra quem, não sei pra onde. a rua esta deserta e vejo um deles correr atrás de mim e de uma hora pra outra caiu de bunda no chão e vejo o parceiro dele na minha frente, tento me afastar dele mesmo ainda no chão.

- que falta de educação boneca, sair da nossa conversa sem nem mesmo dizer um tchau. - ele saca uma arma

- Não por favor, não me mate, juro que não conto pra ninguém o que vi, por favor. - me desespero e suplico, as lágrimas já rolam pelo meu rosto.

- Sim - ouço a voz de Jack - ela está aqui na minha frente - silêncio, suponho que esteja falando no celular - Jackson está ao ponto de mata - la - silêncio novamente - sim, eliminamos o carinha - silêncio - leva - lá ? tem certe.. - novamente o silêncio - desculpe.. eu a levarei. - silêncio - Estou chegando senhor. - ele desliga o celular - não vai ser dessa vez Jackson, vamos leva lá , o senhor quer vê lá.

- Hum. você tem sorte boneca. vamos ver o quanto dura essa sorte. - ele se aproxima de mim e apago na mesma hora depois de sentir uma forte pancada na cabeça.

{***}

Acordo atordoada, tudo isso foi um sonho? um pesadelo na verdade. coloca a mão na minha cabeça que está doendo pra caramba, abro finalmente meus olhos e estou em um quarto, cinza e meio escuro, olho ao redor, onde merda estou?,quando de repente a porta ranger um brutamonte entra e me assusto.

- que dorminhoca você boneca.

espera, isso está realmente acontecendo?

- o que aconteceu? de repente apaguei..

- o chefe quer falar com minha bonequinha.

- não me chame assim, não sou sua, nem boneca.

- Não vamos discutir isso agora, boneca. venha, rápido!

Que tipo de cativeiro é esse? me levanto com cuidado e quase caiu novamente, passo pela porta que ilumina aquele misero quartinho. e Jack pega meu braço e me levar a um tipo de sala que fica em cima, estávamos no sub solo?, praticamente me jogam dentro de uma sala branca e me deparo com um senhor de meia idade de costas para mim.

- q - quem é você?

- Prazer, Roger. sente se Débora

me recuso e continuo em pé sem entender merda nenhuma.

_ como sabe meu nome? isso é alguma pegadinha de aniversario? por que se for, podem parar já estou me assustando com tudo isso. Ariela é você que está aprontando tudo isso? por que se for vou dar tanto na tua cara sua vadia! primeiro faz a bêbada louca da festa, esse ta sendo meu pior aniversario de 19 anos. cade as câmeras?

- se acalme Débora.. Débora Becker Lisboa.

- isso..não é uma pegadinha?

- não querida, você esta sendo mantida aqui por conta do que aconteceu ontem a noite, bem, isso não é muito agradável imagino.

- senhor Roger, eu juro eu não vou dizer nada a ninguém. só me solte por favor.

- Não posso, se você sair daqui sem minha autorização, eu apago sua família, você não sabe do que sou capaz.

- O - o que? - arregalo meus olhos

- isso mesmo que você ouviu. Emma Watson Becker sua irmã sera a primeira, depois talvez sua mãe, Catherine Becker Lisboa, ou seu pai, Eric Becker Lisboa Lis. ou ate mesmo sua amiga.. Ariela Macedo Blanc. me certifiquei dos sobrenomes para você saber que não estou brincando. Alias seu pai não parece ser dos que se contentam no que tem em casa, que feio pular a cerca. é feio mais ainda ter filha fora do casamento.

- Isso é com certeza uma pegadinha eu ... - ele me interrompe e saca uma arma e mira em minha direção

- quero ver se vai ser uma pegadinha quando eu colocar pra fora todos seus neurônios. - me calo e fico estática novamente, meu olhar gela e lágrimas descem sem permissão, não consigo acreditar.

- Roger, eu vim trazer a sofia para .. - Ouço a voz de um rapaz entrando na sala, Roger Guarda sua arma e caminha ate o rapaz que está atrás de mim mais ao passar por mim sussurra:

- Quetinha, querida. - e continua a caminhar ate o tal rapaz. e escuto ele dizer:

- Que merda esta acontecendo aqui?

- o que é melda papai? - ouço a voz de uma menininha. limpo minhas lágrimas e me viro e encarou um moreno dos olhos verdes muito bonito. afinal quem eu quero enganar? era um verdadeiro deus grego! e a menininha que estava em seus braços era loirinha dos olhos verdes, apesar de ser loirinha, parecia com o moreno que a segurava.

- Sofia! nunca mais diga isso, não é essa educação que lhe dou em casa.

- Deculpa papai, mais você fala outras coisas também que eu queria saber, como pola,melda,calamba...

- Sofia, não fale mais isso, se sua vó ouvir isso ela vai brigar com seu papai, eu também não gosto de ouvir essas coisas sujas não boquinha de minha netinha tão gordinha e lindinha como você - Ele pega sofia nos braços, vendo isso nem parece que acaba de me ameaçar.

- deculpa vôvô - ela faz beicinho e encara suas maozinhas pequenas.

viro as costas e saiu dali a procura de Jack para me levar de volta aquele misero quartinho quando sou surpreendida por alguém puxando meu braço fazendo me parar.

- Hey boneca, que tal a gente se divertir?

- Me solta! já disse para não me chamar assim.

- Calma garota

- Me solta - Ele fica me encarando ainda apertando meu braço com força.