Faz duas horas que estou aqui, olhando para a porta, sem ter o que fazer. Até que o telefone em minha mesa toca
- direção, bom dia, quem fala?
- venha até minha sala agora!
Desliguei o telefone e fui até a sala de meu chefe. Bati na porta e entrei
- o que o senhor deseja?
- Você- ele falou muito baixo mas eu escutei
- Pode repetir, não entendi- falo rindo por dentro
- faça uma planilha com os dados desses documentos. Você tem até meio dia.- ele disse me oferecendo uma pasta
- Com quiser- peguei a pasta e fui em direção a minha sala.
É, parece que teremos dias bem longos nessa empresa
Nem me fale sub
Entrei em minha sala e comecei meu trabalho
••••
Eram cinco pra meio dia e eu já havia acabado a planilha a algum tempo, enviei o arquivo para meu chefe por e-mail. Fui até a sala dele. Bati na porta e recebi um "entre" como resposta- o senho deseja mais alguma coisa? Por que eu vou almoçar e ...- perdi a fala quando seu olhar encontrou o meu, eu senti como se uma chama de fogo fosse acendida em mim, seu olhar era penetrante, parecia que queria perfurar minha alma
- perdeu a fala senhorita Willians?- falou concentrando seus olhos verdes nos meus
- eu vou indo, até senhor Maline - falei e sai de sua sala
Passei na minha sala e peguei o elevador, chegando na recepção vi que Alisson e Débora estavam conversando. É parece que vou ter mais uma inimiga nessa empresa. Não liguei sai e acenei a elas. Fui até o Starbucks, fiz meu pedido e voltei a empresa
•••••
Eram quase quatro da tarde e meu expediente estava quase acabando. Ainda bem que não tenho que ficar nessa empresa o dia todo.
E já estava quase livre dessas pessoas com sorriso mais falso do que de comercial de pasta de dente. Até que uma voz me empede de sair. Guilherme.
- senhorita Willians! Bom eu queria saber se quer uma carona?- eu falou chegando perto de mim
- Não obrigada, eu moro aqui perto.- falei tentando ser simpática
- vamos eu insisto- ele falou ainda tentando me convencer
- Ok eu vou, mas só hoje.- falei seguindo até a garagem
•••
Estávamos no trânsito a vinte minutos que mais pareciam uma eternidade
- olha se eu tivesse vindo a pé. Já estaria em casa- falei estressada
- calma- o trânsito andou e ele entrou em uma rua na direção contrária da minha casa
- pra onde está me levando?- perguntei com medo da resposta
- você vai gostar.- falou com uma voz sexy
- olha só, se você me levar pra um galpão velho e sujo, me amarrar, abusar de mim ou me bater, fique sabendo que não precisa fazer isso, por que outro canalha já fez isso, e acabou com as esperanças de ter um namorado comum de uma adolescente de quinze anos- falei quase gritando a última parte, e sem perceber eu já estava me afogando em lágrimas com as lembranças de Jorge na minha cabeça
- Calma- ele parou o carro no acostamento e me abraçou- vai ficar tudo bem- alisou meu cabelo e beijou o topo da minha cabeça
- que ótimo, estou em um carro chorando abraçada com meu novo chefe.- falei sem graça- que boa impressão, que você está passando para um homem sério desse jeito.- comecei a rir de mim mesma e sai do abraço dele me ajeitando no banco
- Ok, já tem sentimentalismo de mais aqui.- falou rindo e ligou o carro
Decidi não falar mais nada, apenas me apoiei na porta e observei as ruas de Londres, mas o carro parou e Guilherme saiu e foi até o outro lado para abrir a porta para que eu saísse. Olhei em volta. Se você acha que era um galpão ou uma casa, não era um bairro comercial, onde ele começou a andar e eu o segui
- onde você está indo?- perguntei já ao seu lado
- você quis dizer nós certo? Bom nós vamos comprar roupa para ti.- falou entrando em uma loja
- mas eu não quero roupas, eu quero ir pra casa e assistir teen Wolf o resto do dia, agora vamos embora.- falei puxando seu braço
- nós vamos comprar essas roupas hoje e agora ou se não pode se considerar demitida.- falou com um sorriso cínico nos lábios
- ah Jesus amado! Cada chefe que me aprece. Ta vamos comprar essas roupas logo
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Porque eu te Amava - Livro 2
Teen Fiction- o que você quer de mim?- grito - quero ver você e aquela vadia sofrerem!- ele grita ao mesmo tom que eu - não se atreva a tocar em fio de cabelo da Ester- falo e ele ri sarcasticamente Plágio é crime! Não seja um criminoso 1ª livro: O BadBoy e a...