Jooheon: Não sei se percebestes, mas tás a bloquear o caminho.
Ele gritou comigo ou...?
Eu: De onde vês pareço estar a blo...
Olhei ao redor e senti subitamente o sangue a subir as minhas bochechas.
Eu: Eu fiz de propósito...ha..ha..
Jooheon: Ok, então retira-se ou tenho que empurrar-te eu mesmo.
Eu: Não, está ok, mas delicadeza jamais causou dano a ninguém. Pode pedir-me de maneira calma e gentil, o resultado será igual. Vocês, rapazes como você, quando tornam-se famosos, não há maneira de fazê-los descer à terra.Olhou-me com ódio e senti-me pequenina. Teria eu ido longe demais? Temos que admitir que ele não estava embaraçado ao falar em empurrar-me.
Ao perceber que ele não responderia verbalmente, apressei-me a dar-lhe passagem, antes que reduzisse-me a meros cacos. Não me olhou mais, tão pouco me agradeceu.
Para uma primeira impressão, aquilo causou-me mal. Caso tivesse que encontrar com os outros, isso ficaria para outro momento. Caras como ele, simplesmente não poderia.
Dei meia-volta para o quarto em que estava anteriormente ( após ter perdido o caminho por pelo menos quatro vezes. Há uma ausência de senso de direção em mim). Encontrarei uma desculpa para explicar meu não-comparecimento ao I.M.
Parti desde o ponto a que havia chegado em minhas músicas. Bem, lugar nenhum. Ainda não conseguia alcançar qualquer concentração e senti a fome a torturar meu estômago. Pensei que melhor seria ir a isso com um pequeno lanche. Peguei então um pacote de bolachas e experimentei alguns sons.
Mesmo após ter terminado meu lanche, meus pensamentos seguiam a vagar constantemente em algum outro sitio. Francamente, vagavam ainda em um mesmo sitio. E isso perturbava-me. Jooheon, ele era tão presunçoso quanto eu o havia imaginado comigo. Ainda assim, havia esperado que fosse diferente daquela imagem que tinha dele. Mas, infelizmente, creio que é ainda pior. EU PODERIA PARAR DE PENSAR NELE? DROGA!Voltarei amanhã. Não posso continuar nem mais um minuto confinado neste estreito lugar.
Fui-me para fora do prédio a fim de respirar um pouco de ar puro. Ahh..as gélidas brisas do outono. Adoro isso. Isso era relaxante e refrescante. Sentei-me nos degraus da escada e fiquei a olhar os que por ali passavam. Minha mente esvaziou-se gradualmente e senti-me bem.Cerca de 10 minutos passaram-se e então senti uma mão a tapear meus ombros. Dei um pulo e voltei-me de imediato.
Vi a face de Minhyuk e congelei. Como deveria agir? Devo ser calorosa ou preferencialmente mostrar-me independente? Não sei...
Minhyuk: Posso sentar-me aqui?
Ele realmente pediu permissão?
Eu: Bem, sim, não tenho propriedade sobre as escadas, sabes, elas não me pertencem e, de que valia seria-me possuir estas escadas de qualquer forma, não que eu impediria qualquer pessoa de sentar-se aqui, mas talvez eu viesse a ficar ressentida por aqueles que pousassem suas nádegas nestas escadas que seriam minhas. De qualquer forma, este não é o caso, então não nos importámos, certo?
Minhyuk olhou-me estupefato. Eu tinha este mau costume de falar demais quando não sabia o que fazer. Especialmente sobre estranhos temas que não faziam qualquer sentido.
Com ele estava encerrado. Ele jamais ousaria dirigir-me a palavra agora que pensava que eu era louca. Talvez, eu fosse louca.
Eu: Eu...desculpe-me, eu não sou costumeiramente assim. É apenas temporário, podes ver.
Minhyuk: Está bem, não se preocupes. Tu pareces ser um bocado engraçada. Adoro pessoas com senso de humor.
Não chamaria isso de humor. Mas sim de desordem de saúde mental. Mas hey, todos tem opiniões!
Minhyuk: Então, o que estás a fazer cá fora?
Eu: Dei uma pequena pausa para alinhar as ideias antes de voltar ao trabalho.
Honestamente, não tinha a mínima intenção de retornar aquela sala hoje. Ele não precisava sabe-lo.
Eu: E tu, o que estás a fazer cá fora?
Minhyuk: Jooheon contou-nos que havia uma garota em frente à entrada do lounge e I.M disse que provavelmente seria sua amiga, que ele gostava de apresentar-nos. E, quando ele foi procurar por ela, bem, tu já havias partido. Ficámos lá a conversar e, quando todos foram para os treinos, decidi pegar-te.
Pegar-me para que? Não nos conhecíamos! Talvez tivesse más intenções. Não, eu não deveria pensar sobre isso. Além disso, não me parecia ameaçador. Ele parecia jovem e belo e eu duvidava que fosse capaz de fazer mal a alguém.
Eu: Oh, percebo. Querias ver-me por alguma razão particular?
Minhyuk: Não sei. Estava curioso para saber como parecias. Haha.Ambos ríamos quando a porta a nossa frente abriu-se.
I.M : Hey, vocês dois, não sabia que conheciam-se.
Eu: E não mesmo. Acabei de conhece-lo.
I.M: Ok, ok, dá-me licença Minhyuk, empresta-me Ha Neul.
Eu: Más, por quê?
Pegou-me pelo braço e levou-me para dentro.
I.M : Precisamos falar.
Fim do segundo capítulo! Obrigado por seguir esta história e por deixar seu comentário^^
Gamsahabnida!
Meus agradecimentos ao meu tradutor: Dohóczki Luk !
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Hate That Monsta LXVER (VERSÃO EM PORTUGUÊS)
FanfictionChamo-me Ha Neul, tenho 18 anos e sou filha do professor de canto da Starship Entertainment. O mesmo lugar em que conheci o meu melhor amigo, I.M, que recentemente debutou com o grupo Monsta X. Eu não conhecia nenhum integrante pessoalmente ( exceto...