Capítulo 2.

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{POV Lolla}
Chego ao meu local de trabalho para mais um dia nesse prostíbulo imundo,sinto nojo de mim mesma.As meninas que moram comigo são todas vadias interesseiras que não se valorizam.Me sinto sozinha desprotegida de tudo,quero reencontrar minha família,meus amigos...
Sinto as lágrimas descerem e logo trato de limpar meu rosto antes que alguém veja e eu seja castigada.Estou aqui a dois meses e são os piores meses da minha vida,eu não faço programa como as outras mas mesmo assim sou tratada como uma prostituta profissional.Não sei por que mas eu apenas tenho que servir mesas,sentar no colo desses porcos nojentos que se dizem homens de família ou até mesmo filhos pródigos.Mesmo não indo pra cama com eles eu me sinto suja com qualquer ato ou toque em meu corpo que venha desses homens e rapazes.
Eu sou mulher,mereço respeito.Eu ainda tenho um fio de esperança que um dia irei sair daqui para ter uma vida digna como qualquer outra garota da minha idade.
Tenho 17 anos sou alta tenho 1,80,loira olhos verdes cabelos longos e magra.Não entendo o porque de me escolherem,todas as outras garotas aqui tem um corpo melhor que o meu,são mais velhas.
Sou tirada de meus pensamentos com a voz de um dos seguranças dizendo que posso começar meus serviços e que logo mais tenho que me dirigir até a sala do nosso chefe,cujo o mesmo eu ainda não conheço mas através das meninas ouvi dizer que ele e um rapaz novo e que e muito violento.Era só o que me faltava,um chefe imbecil como esse tal,não sei o nome dele ninguém aqui além dos seguranças sabe.Algumas dizem que sua beleza e como a de um deus grego ou coisa do tipo mas não levo muita fé pois muitas aqui tem um pécimo gosto para homens.Começo logo meu serviço pois não quero que me castiguem como fazem quando alteramos as ordens.Estou com algum sentimento estranho de que irá acontecer alguma coisa muito ruim esta noite,sempre fui assim.
Começo pelo balcão limpando toda a sujeira da noite passada e depois vou lavando os copos e colocando para secar.Paro um momento para fazer um coque em meu cabelo pois aqui dentro está muito calor já que os seguranças deixaram as janelas da frente todas fechadas.Estava arrumando meu cabelo quando reparo que na minha frente sentado no balcão estava um rapaz de olhos verdes cabelos castanhos e com alguns cachos nas pontas.Ele está me encarando como se fosse me devorar e admito estar um pouco assustada,logo me prontifico a falar com ele.
-Lolla:Ainda não abrimos,senhor.-aqui dentro temos que tratar todos por senhor.
Ele desvia seu olhar do meu e sorri de canto balançando a cabeça em negação.
-Xxxx:Eu dito as regras.
-Xxxx:Me sirva uma dose de uísque,agora.
Eu teimaria novamente mas com o olhar que ele me lançou eu logo tratei de servi-lo.

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