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Não passava das seis e ainda estava a acabar a pintura de um nobre da Galiza. Ele pedirá para pintar a sua jovem filha, uma rapariga muito bela de longos cabelos louros e olhos castanho chocolate. Ao meu lado encontrava-se um retrato da moça por onde me estaria a fiar. Estava enfiada no ateliê desde da quarta-feira da semana passada. Algo sobre mim que desde já conto, sou exigente com todo o meu trabalho e se algo não estiver prefeito recomeço, teria de perder mais seis dias neste quadro tendo outros clientes para atender. Elisabeth, minha ajudante e melhor amiga, havia me deixado o jantar pronto para eu na minha pausa, de quatro minutos, comer e apreciar os seus dotes culinários.

Pousei os meus pincéis dentro do pote de água, para a tinta não secar ficando,assim, presa. Levantei-me da cadeira de madeira restaurada e polida, abrindo o tupperwere com comida ainda quente, deliciando-me com o estufado de carne e batata contido no objeto. Após a minha pausa obriguei-me a ir trabalhar, mas ouvi alguém a entrar o meu estabelecimento. Dirigi-me para a área de loja encarando quem havia entrado.

— Desculpe, mas já nos encontramos fechados. - Declarei num tom de voz alto e firme.

— Oh, que coincidência não venho com a intenção de comprar ou encomendar nada, vim falar com Rose Carter. Ela está?

— E o que pretende dela? -Perguntei num tom rude.

— Isso terei de tratar com a mesma.

— Pode me dizer então o que quer.

— A menina é Rose Carter? -Perguntou com um olhar desconfiado. Não respondi fazendo-lhe sinal para continuar.

— Necessito saber ao certo se é Rose Carter. - O homem desviou o seu cabelo louro, que cairá por cima de seus olhos cinzentos, tapando a sua visão de mim. Ele parecia atento a todos os meus movimentos mesmo assim, que não eram muitos, parecendo fixo em cada milímetro de mim.

— Mas será que é necessário confirmar que sou Rose Carter. Filha de Elisa e Richard Carter, que morreram em um acidente.

— Confirma-se que a menina é Rose Carter. Venho por este meio apelar a sua ida ao castelo, o rei ordena a sua presença perante ele. - Acho sempre muito divertido quando nos apelam a fazer algo e depois nos ordenam a o fazer.

— O rei poderá ordenar o que desejar que não irei cumprir até terminar o meu trabalho, agora se me dá licença tenho trabalho para fazer. -Empurrei o corpo do indevido fazendo-o se retirar do meu estabelecimento. Pisquei os meus olhos e em segundos o homem já não se encontrava á minha frente.

— A majestade não irá gostar disto mas a menina não me deu hipóteses. -O homem sussurrou ao meu ouvido, eu apenas me questionei como ele havia sido tão rápido. Senti uma dor forte na parte de trás do meu pescoço, mais precisamente na nunca e a minha visão ficou turva até se transformar num enorme burrão preto.

***

Hey pessoal eis o primeiro capítulo! Espero que gostem e apreciem. Não está grande mas prometo que viram mais.

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Kitana~~~~🌸

Our blood love - Ed Sheeran ( Em pausa )Onde histórias criam vida. Descubra agora