Acordei quando ouvi batidas na porta, levantei meio zonza e acabei pisando no meu neko. - Desculpaa Amaidesu. Pedi quando o mesmo começou à chorar. Fui em direção à porta e a abri, arregalei a boca e os olhos quando vi quem era. - P....pai? Perguntei chocada. - Oi filha, posso entrar? Ele respondeu sorrindo. - C...claro. Faz tanto tempo que não o vejo, está velho mas bonito.
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Ele se sentou em uma das cadeiras que havia na cozinha e eu fiquei em pé. - Bom, vou direto ao ponto, eu quero muito que você venha morar comigo de novo, estou com saldades de ouvir sua risada, e ver unicórnios em seu quarto. Ele confessou. - M...mas eu já estou praticamente criada. Respondi. - Por favor. Disse. Ele é meu pai, acho que merece mais uma chance. - Tá. Falei e ele sorriu.
----------------------------------------------- Vendi meu apartamento, parei de trabalhar e voltei para a casa de meu pai - a casa que nasci e vivi tantas coisas -.
Agora ele está a trabalhar, e eu fiz uma limpeza básica na casa, fui para o meu quarto organizei as coisas, abri a janela do mesmo e deitei na cama, peguei o Amaidesu no colo. - Será que ele mudou mesmo? Perguntei ao pequeno gatinho preguiçoso que havia em meu colo.
À noite, meu pai chegou e fui recebê-lo, desci as escadas saltitando e o vi em frente a mesa. - Oi papai, como foi o dia de hoje? Perguntei curiosa. - Em vez de se preocupar com o meu trabalho, porque não limpa essa casa direito? Pelo visto sua mãe não te encinou nada de útil - falou rude - ah esqueci, ela morreu por sua culpa quando você tinha 4 anos. Subi as escadas correndo e me joguei na cama, coloquei meu travesseiro rosa no rosto e comecei à chorar. - Por que me deixou falando sozinho? Ele já estava em meu quarto e tirando o cinto. Continua...
