QUATRO.

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CAPITULO QUATRO.

Carlos devia ter uma condição financeira muito boa, Jessy pensa enquanto Carlos avançava com sua BMW pela estrada. Não saberia explicar o porque de estar comparando mentalmente, Carlos e o mendigo, mais sua mente os comparava.

Sua paixão do passado e sua atracão do presente.

Carlos e o Mendigo tinham praticamente a mesma estrutura corporal, talvez Carlos fosse alguns centímetros mais alto, o que os diferenciava era somente o tom de pele, os olhos e o cabelo, senão eram iguaizinhos. Talvez seja por isso que ela se sentiu tão atraída por ele.

não! não! não...

Jessy abana a cabeça se livrando desses pensamentos sem sentido. A mansão de Joshua fica a duas horas de sua casa, mais vendo a velocidade com que a BMW de carlos corria levaria menos tempo para chegarem.

- Então o que tens feito durante esse tempo todo? - Pergunta a Carlos.

- Depois que terminei a Universidade, passei um ano viajando para conhecer novos lugares, minha cabeça estava prestes a explodir se continuasse a ler a nova constituição. - Os dois riram. - Hoje trabalho como advogado das empresas de Joshua. E você o que tens feito de bom, alem, claro, de te tornares a segunda melhor confeiteira de londrês?

E mais uma vez Jessy sentiu algum incomodo pelas palavras de Carlos, mais uma vez queria estar em qualquer outro lugar longe dele e perto de seu mendigo.

- Nada de mais! Apenas trabalhando, dia 3 de Novembro estarei inaugurado minha nova confeitaria perto Elizabeth Olympic Park, e tu estas convidado.

- Claro que vou! Não perderia essa inauguração por nada. - E outra vez o desconforto de Jessy surgiu.

Quanto tempo falta para chegar? Jessy se perguntou mentalmente. Não sabia o por que mais ficar perto de carlos a arrepiava e não era como no tempo de Universidade.

- Então como vai sua vida amorosa?

- Não seria mais fácil me perguntares se tenho namorado? - Respondeu levemente irritada. As palavras de Luna sobre confiança surgiu na sua mente assim como a aposta.

Não podia ser verdade, Jessy conhece Carlos a tantos anos para saber que ele não estaria aqui agora por causa de sua conta bancaria.

- Tudo bem! Então, tens namorado? - Carlos parecia não notar que Jessy não estava confortável ao seu lado.

- Não! estou solteira... E pretendo continuar assim. - Se apressou em acrescentar assim que viu o sorriso nascer nos lábios de Carlos.

Carlos então encostou o carro na perto da entrada de Napier Rd, a rua da mais alta sociedade de londres e só então Jessy, se deu conta que já tinham passado por sua casa.

tentou falar mais Carlos a interrompeu.

- Eu sempre fui apaixonado por você - Confessou - E guardar dentro de mim esta me matando não quero passar mais nenhum dia sem que não saiba o que sinto por você. E não estou pronto para dizer que estou apaixonado por você, pois não estou. Ainda não. Mas seja lá o que for isso que estou sentindo... é bem mais que gostar. É muito mais. E nas últimas semanas venho tentando entender esse sentimento. Estava tentando entender porque não existe palavra alguma capaz de descrevê-lo. Quero que saiba exactamente o que sinto, mas não existe nenhuma maldita palavra no dicionário inteiro que descreva esse ponto entre gostar e amar, mas eu preciso dessa palavra. Preciso dela porque preciso que você me ouça dizê-la Eu acho que estou apaixonado por você.

Jessy poderia chorar pela declaração de amor que lhe foi feita, mais isso não aconteceu, e as palavras de Luna voltaram a girar em sua mente, são todos uns interesseiros, Jessy finalmente teve que concordar com ela. Será que Carlos que a conhecia a tempo o suficiente não saberia que Um caso Perdido* era um dos seus livros preferidos? Sendo que foi ele mesmo quem lhe ofereceu...

PAUSA POR TEMPO INDETERMINADOOnde histórias criam vida. Descubra agora