Capítulo 2

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Louis POV

-Como estão as coisas hoje Senhor Tomlinson? – Doutora Ana me pergunta.

-Normais. – respondo sem muito interesse. Eu estava em mais uma das sessões obrigatórias com a minha "psicóloga".

-Como você está socializando com as pessoas? – Ela volta a perguntar.

-Continua a mesma coisa. Eu finjo que as suporto e elas fazem o mesmo comigo.

-Como está seu nível de estresse? – ela pergunta e eu me esforço bastante para não revirar os olhos e responder de uma maneira grosseira.

-Eu estou extremamente calmo. – torno a responder, não deixando nenhum sarcasmo transparecer em minha voz.

-Como foi sua aula de Yoga? O que o senhor achou do Harry?

-Eu ainda não fiz nenhuma. - respondo.

-Por quê? – ela pergunta e anota alguma coisa naquela merda de caderno.

-Por que eu esqueci.

-Senhor Tomlinson eu estou tentando te ajudar, mas dessa maneira não dá. Parece que o senhor não dá a mínima importância às coisas que podem de fazer melhorar. – A Doutora fala com descrença.

-Isso é por que eu não me importo Doutora. – respondo simplesmente e o timer que indicava o termino da sessão apita e eu me levanto para ir embora o mais rápido possível.

-O senhor que ser preso? – ela pergunta.

-Não.

-Então acho melhor o Senhor começar a repensar em como está tratando o seu tratamento. É melhor o Senhor começar a dar valor e importância a isso. – ela fala e eu me viro para ir embora.

Eu queria entender por que ela está tão preocupada, eu estou me controlando e não estou explodindo com ninguém. Mas não, ela quer que eu comece a rir para os outros, a ser gentil.

Só lamento, se ela espera isso de mim eu só lamento porque definitivamente não me importo.

Saio do prédio onde aconteciam as minhas sessões com a Doutora Ana e começo a caminhar em direção ao meu carro, minha linda Mercedes Benz toda preta. Tive que estacionar por que era difícil estacionar perto do consultório.

-LOUIS LOUIS. – alguém grita de longe e eu continuo o meu caminho ignorando qualquer ser vivo da fase da Terra.

-LOOOU. – a pessoa continuava gritando e eu continuo caminhando.

-Louuuis... – o grito agora estava mais perto e logo um garoto ofegante, vermelho e despenteado aparece na minha frente sorrindo. Eu paro por que o individuo está na minha frente obstruindo a minha passagem.

Respire Louis, não mate ninguém hoje, eu canto esse mantra na minha cabeça.

-Senhor Styles. – cumprimento formal. E ele começa a gargalhar, pessoa estranha.

-Senhor Styles..- ele começa a falar mais logo perde o fôlego rindo mais e depois completa: -Ninguém nunca me chamou assim, até parece que eu tenho 40 anos ou sou o Sugar Daddy de alguém.

Essa pessoa é estranha, ele continuava a rir na minha frente, como se isso fosse a coisa mais engraçada da vida. Esses garotos de hoje em dia abusam das drogas.

-Olha, eu tenho coisas para fazer, então tchau Senhor Styles. –falo e tento passar por ele, mas ele entra no caminho.

-Espere Lou, você não acha coincidência a gente se encontrar aqui? Se bem que eu li no meu horóscopo que algo surpreendente iria acontecer hoje. – ele divaga. Horóscopo? Que merda é essa.

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