Meu Bem! Me dê a sua mão, ao entrarmos juntos na embarcação. Pro outro lado do mar, além do que o olho vê. Com o vento em nosso favor, não temos o que temer.
Tempestades certamente, irão nos alcançar longe, no alto mar, sem uma estrela a nos guiar. Mas a calmaria virá, com águas tranquilas em mãos. Na luz que dá nome a manhã, mais perto estaremos do lar.
Meu Bem! Não esqueça caneta e papel, pra por em palavras o que iremos ver na rota diante de nós, escritas por nossas mãos, que mapas não podem dizer; com traços, com pontos e vãos.
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Territórios Não Mapeados
PoetrySomos conhecedores de dor, lágrimas rancor, e o insuportável. No entanto o que queremos a felicidade, não é achada, é descoberta em simples lugares, recantos improváveis. São territórios não planejados de encontro, não mapeados.