Capítulo 3

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MARINE MCFALL

-Ok – só a ideia de sair daquela escola me fascinava, me entenda, tenho 16 anos, e a 8 estou presa nesse lugar – acho que sim – me sento na cama ficando de pé – estou meio tonta mas acho que consigo fica de pé

-Então querida, vá arruma suas coisas – diz Léo – iremos te espera na diretoria

Com essa frase vou andando com certa dificuldade para fora da enfermaria, ao chegar no corredor vejo que estavam em aula, vou andando me escorando nas paredes e fico relembrando a quanto tempo sonhava em sair dali, tudo era meio estranho, fico tentando entender como participei de um incêndio sem me queimar, será que alguém se machucou? Fico pensando nisso até que chego ao meu quarto, ao abri a porta vejo a cama da menina a qual eu dividia o quarto, me sento em minha cama

– Eu tenho mala? - Fico olhando o armário aberto, em baixo vejo uma pequena mala a pego e dentro tinha três mochilas, não me lembro de tê-las, mas não ligo e coloco a pequena mala e duas mochilas na cama e começo a enchê-las com minhas roupas, por sorte eu não, eu não tinha muita coisa, fecho-as e coloco elas no chão e olho para minha cabeceira onde logo acima tinha prateleiras com meus livros

-Eu não iria esquece vocês meus bebes – rio enquanto vou colocando meus livros com o todo cuidado possível e sorrio ao ver minha coleção do Percy Jackson, Harry Potter, Nárnia, Fallen, e tanto outros que amava – espero que tenha lugar para eles – falo rindo enquanto guardo tudo, coloco uma das mochilas sobre a mala e seguro uma de cada lado com mega dificuldade para andar mas consigo chega na diretoria, ao chega percebo que ainda estava com a mesma roupa de manhã, ou seja, uma calça legging preta, e a blusa do colégio, mas ambos com cortes, eu ainda trazia resto de cinzas ao corpo e olho o relógio que estava com a metade da correia queimada

– Deveria ter tomado banho - falo sozinho e vejo que já são cinco da tarde e bato na porta e ouço o diretor dizer que posso entra, entro trazendo minhas coisas ainda com dificuldade, e só agora presto atenção nos dois, Anna era loira, alta, deveria ter 1,70, usava um terno feminino, tinha um colar com umas pedras diferentes e um anel no meio, já Léo era mais baixo, cabelo encaracolado, usava um terno normal preto, mas agora prestando atenção melhor vejo que suas mãos não paravam quietas

-Olá querida – diz Anna se virando para mim já de pé – estávamos arrumando os papeis para a sua liberação – diz ela sorrindo e vindo até mim – venha vamos te dar explicação sobre tudo que quiser e Léo por favor traga as coisas dela – diz ela sorrindo me levando para o corredor que saia da escola e vejo Léo pegando a mala e as mochilas

- O que tem aqui? - Ouço ele e olho para trás vendo ele pôr a mochila com os livros no ombro e vindo atrás da gente puxando a mala, ao sair do colégio vejo uma limusine preta e vejo um motorista alto abrindo a mala e vejo também Léo colocando as coisas lá, enquanto isso Anna abre a porta entrando – venha querida, Leo já vem – sorrio e entro com ela sentando em uma das poltronas que tinha ali, e via o lugar quer era lindo e sorria observando a coisa

-Então querida – diz Anna tentando ter minha atenção, ao olhar ela vejo Léo entrando e sentando perto dela com uma garrafa de água na mão

-O que tinha naquela mochila? - pergunta ele logo após bebe um gole de água,e fala – quer um pouco? - Diz ele mostrando outra garrafinha

-Aceito – ele então estende a mão me dando a garrafinha, assim que dou um gole na água Anna começa a explicar

-Então Marine – diz ela sorrindo – devemos algumas explicações sobre o que está acontecendo né? Então, irei lhe dá conforme você for intendendo ok? - Me pergunta a qual respondo com um movimento de sim com a cabeça, mas prestando muita atenção – ok, bom a primeira coisa e que supostamente você iniciou o incêndio em sua escola – ao falar isso me sinto mal, será que irá acontecer de novo? Machuquei alguém? Penso comigo mesmo

-Calma - diz ela vendo meu estado - eu sei que dúvidas agora ira surgi, mas se acalme, mesmo sendo perto da hora do almoço ninguém estava lá a não ser você, por isso que achamos que você possa ser igual a nós

- Igual a vocês? - Pergunto a ela curiosa?

– Na verdade, mas parecido comigo – diz Léo me olhando também sorrindo, a qual lhe dava um ar de menino bagunceiro – você supostamente consegue mexe com a força do pensamento elementos

-Como assim mexe elementos? Sou uma aberração? - Me apavoro, será que eles iam me fazer algum mal? Só agora pensei nisso

-Não Marine, não iremos lhe fazer mal– diz ele tirando do bolso um isqueiro e me dando, seguro o isqueiro – por favor o acende – faço o que ele pede ao acender vejo ele com dois dedos chamar a chama do fogo para ele, por uma estante nada acontece, logo depois vejo o fogo ir até ele, como se estivesse sendo atraído para ele, solto o isqueiro, mas o mesmo e envolto pelas chamas e o fogo vai levando o isqueiro para Léo, o mais estranho e que os dedos dele não queimavam

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