Oh Blasfêmia

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Havia lhe dito, escrito e desenhado
De tal forma que o som de minha voz sorria sobre os papéis:
"Eis que jamais serei capaz de lhe mandar partir,
sobretudo me encontro perdida,
desarmada da calamidade que fizesse de mim."
Sobre seu toque,
leio sua mente,  
doce toque,
leve mente,
mente inconsequente,
tamanho clichê para lhe dizer que amo você!
Oh blasfêmia, Quem há de amar em tão pouco tempo com tamanha desdenha?!
Tão confuso somos nós, confundidos pelo acaso, quem dirá o descaso
Já estás farto,
fadado à morte.
De tamanha obsessão arde em febre,
corrói o medo ou o medo lhe corrói, reconhece minha dor, pois virou seu maior pavor.


-Carneiro

Carneiro Poeta☔Onde histórias criam vida. Descubra agora