04:14, John acorda para ir ao banheiro, a casa está completamente escura, todos ainda dormem, ele levanta e pega uma lanterna que tinha deixado em uma banca, para iluminar o caminho até o banheiro. Ao chegar, faz suas necessidades, quando ouve um barulho vindo de fora da casa, ele olha pela janela, mas não vê nada, afasta as cortinas que haviam na janela do banheiro, para olhar mais de perto, até que vê milhares de pequenas luzes vindo do céu em sua direção, eram tiros, ele se abaixa, eram vários e vários tiros.
— Droga! — Resmunga abaixado quando percebe que havia sido atingido por um disparo ao peito.
Todos na casa acordam com o barulho dos tiros.
— O que está acontecendo agora? — Questiona Ellen, que acorda assustada.
Mais tiros vinham do outro lado da casa, muitos e muitos tiros, a casa estava sendo metralhada, todos abaixados ao chão, um tanto quanto assustados e longe das janelas.
Levei um tiro no peito! — Sai correndo abaixado do banheiro.
— Deixe-me ver — pede Ellen.
Ela tira a camisa de John, ao olhar o local onde o tiro o acertou, percebe que a bala não penetrou, apenas sua pele havia sofrido dano.
— Não penetrou nada aqui, está tudo bem! Você vai ficar bem — afirma Ellen.
Os tiros cessam por alguns minutos, o grupo não sabe o que poderia ser. Ao Passar dos dias mais dúvidas surgiram, as coisas ficavam ainda mais bizarras e piores. Isis chama Ellen, pede que ela a acompanhe até a Janela para verificar o que poderia ser isso, caso voltasse a disparar Ellen usaria seus poderes para as proteger. Elas vão até a janela, Isis procura, quando acaba vendo mais acima.
— Gente, estou vendo, é uma outra espécie de robô, só que esse está voando e é menor que o outro — detalha. — Ele parece estar olhando para cá... não espera, ele...
— O que? — Pergunta Ellen.
— Caramba! — Se espanta Isis olhando para o céu — acho que ele vai disparar um míssil em nossa direção.
O robô em seguida dispara, Isis se afasta da janela e puxa Ellen consigo. O míssil vai em direção a casa e acaba explodindo tudo, a casa cai completamente em pedaços, o barulho da explosão é enorme [...]
04:45, o céu já começa a clarear, o sol nascia, para iluminar mais um dia. Catarina ainda dorme, o dia anterior a deixou exausta, mas acaba acordando ao ouvir um pequeno barulho de explosão.
Levanta assustada, calmamente vai até a janela e observa lá fora, quando vê ao céu uma pequena nuvem de fumaça. Mesmo apreensiva, sai do motel e vai até a rua, quando decide procurar uma nova moto para ir até o local e verificar o que poderia ter acontecido.
O robô que atacou o grupo observa os destroços por alguns segundos, mas logo voa deixando aquele local.
Catarina encontra uma moto estacionada em frente a um bar próximo, vai se dirige até o bar, entra e procura o dono para pegar as chaves. O mau odor dos corpos é forte, tapando o nariz ela verifica o bolso dos mortos ao bar, quando enfim encontra a chave, logo ela sai do local, mais aliviada com o odor que também não era dos melhores, mas menos forte, vai até a moto, e a liga, para seguir até o local. Mesmo apreensiva pelo ocorrido no dia anterior, tem a esperança de que onde tinha visto a fumaça encontre sobreviventes, imagina que aquilo pode ser um sinal.
O robô se dirige na direção de Catarina. Quando a capta na rua, dispara em sua direção. Com o susto, ela desequilibra e cai da moto, não foi atingida pelos disparos, mas sofreu alguns arranhões devido à queda. Um edifício a fez sair da visão do robô, que parou de fazer os disparos contra ela.

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Os últimos
Science FictionLivro 1 - Todos no planeta morrem inesperadamente, apenas alguns sobrevivem e descobrem que adquiriram super poderes. Um vírus infectou todos no planeta terra, logo os seres vivos presentes no planeta morrem, isso envolve seres humanos, animais e at...