Tomai Meu Coração

IV

Alguns minutos passaram, e polícia preparava-se para retirar os refens do edifício, e foi naquele exato momento que a imprensa invadiu o sistema de segurança do hospital, logo, tudo o que as câmeras do hospital filmavam era apresentado em direito na TV.

Minutos antes da polícia entrar no hospital, o inesperado acontece, "Albert levantou", correu em direcção ao policial que o atingiu, lutou com ele e o desarmou.

Todo mundo estava se perguntando o que havia acontecido? Como foi possível ele morrer e resçucitar?

A multidão no arredor do hospital gritava alegremente e estranhando pelo facto de ele ter levantado e desarmar o policial.

Na verdade, ele não morreu, a bala atingiu apenas seu ombro.

Ele amarrou o policial, retomou a chamada com o comandante da polícia e ordenou que lavacem seu filho imediatamente ao hospital ou o policial morria.

Poucos minutos depois seu filho chegou, ele mandou os enfermeiros abrirem a porta e receberem seu filho enquanto o policial refem saia despido.

Com seu filho já no hospital Albert perguntou ao médico o que ele podia fazer. O médico, olhando para ele dice:
- até hoje, a única solução é um novo coração, mas não temos como, o hospital não tem um.

Então Albert dice, " coloque o meu", é tudo compatível.

O médico respondeu dizendo:
mas você não está morto e este é apenas um filho.

Mas Albert negava, para ele, seu filho tinha que viver e ponto.

Todo pessoal do hospital o aconselhou, mas Albert não aceitava, voltou a insistir ao médico , e ele negou. Mas Albert continuou insistindo, e infelizmente Adolf n ão tinha outra opção diante de um homem armado.

Então Albert foi falar com Jonh dizendo:
- Eu sempre estarei contigo, cuida de você e da tua mamãe, não siga maus caminhos, não anda com meninos que usam drogas, álcool e/ou fazem coisas erradas, e lembra-te, sempre ouça a tua mãe.

*Jonh- e onde é que vais papai?(falou ele com voz baixa e esforçada).

*Albert- Não vou distante filho, estarei sempre contigo.

Depois de alguns minutos de conversa, Albert saiu da sala onde estava o pequeno Jonh e foi pra uma outra onde ele tiraria a sua própria vida.

O que ninguém sabia, é que Albert não tinha nenhuma bala na arma. As pessoas ficaram pasmadas quando o viram retirar uma bala do seu bolso para carregar a arma.

Então umas das enfermeiras perguntou-lhe:
- Afinal a arma não estava carregada?

Ele- Eu não vim para matar, vim apenas para salvar meu filho.

E as pessoas admiraram ainda mais.

Albert deitou-se numa cama, apontou a arma a sua cabeça e puchou o gatilho. Mas a sua arma não estava manipulada,  por isso a bala não saiu. Então ele manipulou e voltou a apontar a sua cabeça.

Foi naquele exato momento que sua mulher ia correndo desesperadamente em direcção ao hospital para lhe dizer que eles haviam conseguido um coração compatível no hospital central. Os policiais ficaram surpresos com a forma incrível que Anna usou para entrar no hospital.

Felizmente enquanto Anna corria gritando, ele ouviu sua voz, e percebendo a informação que Anna quis transmitir, Albert saltou de alegria e deitou a arma pra bem longe.

O coração foi levado imediatamente ao hospital e Adolf "o médico" fez a cirugia, e felizmente foi um sucesso.

Aí, Albert estava mais aleviado, mais calmo e mais em paz.

Então a polícia entrou, e o prenderam.

Como todos os seus refens se comoveram com a sua coragem e a vontade de salvar seu filho, fizeram depoimentos a favor de Albert no tribunal.

Albert foi acusado de porte ilegal de arma, por invasão com mãos armadas e outros...

Jonh, seu filho, viveu e gosou de boa saúde. Isso era o que mais importava para Albert. Por isso ele não arrependeu-se de nada.

Albert foi condenado à três anos de prisão.

Foi o primeiro Réu a ser condenado feliz e com a cabeça erguida.

Com a saúde de seu filho, para ele nada era mais doloroso.

                     "Fim"