Os dias passavam e Albert não parava, ele moveu céus e terra, para conseguir o dinheiro, porque depender do salário era impossível, ele teria de esperar no mínimo 5 anos.

Ele vendeu todos os seus móveis (cama, sofás, TV, fogão,...) na esperança de chegar pelo menos até a metade do valor; o seguro não podia dar-lhe nada mais duque trezentos dólares.

Albert suplicava a Deus dia e noite, para que salvasse seu filho...

Dez dias se passaram, e a cituação do menino piorava. Nesta época, Albert havia conseguido mil e quinhentos dólares, o que não era nem a metade do valor.

Amigos ajudaram, dando o máximo que podiam, mas nada resultava.

Albert desesperado, foi ao hospital e pediu encarecidamente que colocassem o nome de seu filho na lista, e jurou que trabalharia duro para pagar o valor, nem que foce a última coisa em sua vida. Infelizmente, em nada resultou, o médico dizia que nada podia fazer, a directora do hospital dizia que nada dependia dela.

Albert era forte, mas em muitas vezes parecia fraco e desesperado.

Pediu ajuda à direção da igreja onde congregava, muitos tentaram ajudar, dando o que podiam; a Igreja fez ofertas especialmente para o pequeno Jonh e Albert agradecia imenso.

No décimo segundo dia de seu filho no hospital, Anna foi alertada por uma das funcionárias do hospital de que, se até ao décimo quarto dia eles não pagacem a metade do valor, Jonh receberia alta, e eles teriam de o cuidar em casa.

Depois de ser alertada, Anna foi imediatamente a procura de um telefone, ligou para Albert e o informou.

Albert mantendo-se forte, para encorajar Anna, disse-lhe que faria o impossível para conseguir pagar a metade do valor.

Desligando o telefone, Albert pôs-se a conferir o dinheiro que conseguira.
Com a ajuda de amigos e visinhos, Albert conseguiu trezentos e quarenta e cinco mil dólares.

Albert fez de tudo, para completar a metade do valor até ao 14° dia.

Andou em casas de amigos, parentes, Igrejas e até mesmo em administrações, onde foi escurraçado cruelmente.

Mesmo assim, Albert não parou e até as 10 horas da tarde do décimo terceiro dia, felizmente conseguiu a metade.

No dia seguinte, Albert foi muito cedo ao hospital para fazer a entrega da metade do valor, de modo que, seu filho não recebece alta.

Sua mulher não se afastava de Jonh nem um segundo... O estado do menino piorava a cada dia que passava.

Albert não sabia mais o que fazer para ganhar o dinheiro, pois já nada tinha.

Albert comessou a engrachar sapatos nas ruas, para receber ao menos uma gorgeta diária.

Ele alugou a sua casa e foi viver nas ruas, tudo para ganhar mais dinheiro.

Seus amigos quando o viram, levaram-no à casa de um deles, deram-lhe um longo banho, pois já não tomava banho a muitos dias.

Seu grande amigo Amadeus, colocou-o em sua casa, deu-lhe aposentos e comida.

Nestes dias, já haviam se passado vinte dias.

Albert se desesperava e chorava dia e noite, Anna vivia no hospital, pois não saía de perto do menino e comia os restos que ele deixava da comida do hospital.

Albert não parava, embora tudo parecia perdido, ele saía todas as manhãs para engrachar sapatos, carregar coisas e muito mais, só não roubava nem fazia negócios ilícitos.

No vigêsimo quinto dia de Jonh no hospital, Albert levantou cedo como sempre, e a primeira coisa que vinha na mente dele era o filho, e ele lamentava consigo mesmo chorando.

Algumas pessoas diziam:
- Mas é apenas um filho, vocês podem ter outro...

Albert não aceitava isso, "e podes crêr que a coisa mais difícil é ver um filho morrendo lentamente e não poder fazer nada".

Ele foi ao hospital naquela manhã e pediu para que o médico, fizece todas as análizes necessárias, e ver se o seu coração era compatível com o do seu filho.

O médico, vendo a intenção de Albert negou no princípio, mas Albert pediu insistidamente, e o médico fez.

Na verdade, o seu coração era compatível.

Albert agradeceu e foi pras, ruas trabalhar duro.

Tomai Meu CoraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora