Assim que a Deusa terminou de falar e apresentar os seus "amigos", foi onde as perguntas começaram a serem feitas.
1° Estamos participando de um jogo?
2° Tudo o que vivemos foi uma mentira?
3° Deus não existe?
Citei essas três em especial por que foram as únicas perguntas que fizeram ela sorrir.
Após as perguntas pude perceber o sorriso sádico no rosto dela, respondeu com calma cada uma com um tom de deboche.
- Não vejo como um jogo, e sim um recomeço.
- Tudo o que viveram foram memórias de uma vida que não voltará.
- Eu sou seu Deus.
Ela sorria como se aquela situação fosse apenas algo simples, uma mera brincadeira de Deuses e realmente era o que parecia ser.
- Qual sua vontade de viver? Mataria por poder?...
- Vão descobrir que ser um dos escolhidos exige força, se tornar um Deus pode ser doloroso, amanha serão mandados para a primeira prova, disputando assim o primeiro dos sete poderes divinos que são.
1° Telepatia
2° Antecedência
3° Magnocência
4° Invisibilidade
5° Mediunidade
6° Projeção Astral
7° Duplicação
- O frio chegará, durmam e aproveitem a noite.
Assim que terminou de falar, minha cabeça rodava querendo acordar de algo que supostamente não existia, só tentava entender o porquê de tudo isso? Esse "jogo" criação? Nova raça? Por que eu? E as pessoas na sala, quem seriam? E por que estariam ali junto comigo, seria mesmo uma aleatoriedade? Eu não conseguia ouvir meus próprios pensamentos, meu medo era de enlouquecer ali ou estar presa em minha mente, se era realmente um jogo eu precisava saber como sobreviver, saber se minha vida correria riscos, escutei com atenção tudo que Eféria havia dito, "se tornar um Deus pode ser Doloroso". Essa frase me assombrou a noite inteira o tempo naquele local não passava, ninguém queria dormir com o medo que nos rondava, era frio, mas ninguém queria parecer fraco, eles entraram no jogo sem questionar apenas ouviram e aceitaram, isso me assustava, "O poder muda as pessoas mais simples" ao piscar os olhos estávamos todos em um grande quarto com camas e uma mesa no centro cheia de comidas e bebidas de todos os tipos possíveis, um rapaz que chamavam de Jonnhy parecia não ligar muito para o que aconteceria conosco e os jogos dos Deuses, apenas se sentou na mesa e começou a comer tudo o que podia, alguns minutos se passaram e ele me marcou com uma das lembranças que mais quis esquecer, caiu no chão já morto se engasgando com o próprio sangue que jorrava de sua boca, todos no quarto se espantaram e logo em seguida seu corpo sumiu em forma de luz no ar, sem deixar sangue nem marcas pelo chão, foi quando desmaiei sobre uma das camas do frio dormitório.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Servidor
FantasyO mundo nunca foi aquilo que pensamos que fosse. A morte não é o fim, mas o verdadeiro começo. Sua existência só é válida quando não existir mais como existia. E tudo não se passa apenas de memórias, coisas implantadas. O destino? É real. A predest...