Prólogo

38.3K 2.2K 248
                                    

« Olá amores. A história passou por uma básica revisão, mas já está de volta. Beijos e boa leitura. Lembrando que comentários ofensivos serão denunciados!! »

Vamos mergulhar em mais uma aventura de amor?

Prólogo - Abigail

— Parabéns pra você , parabéns pra você...— Papai, Margarida , Carolina, Noah e alguns colegas meus estavam ao redor da mesa cantando parabéns pra mim. Eu estou neste exato momento com um sorriso bem falso no rosto. Na verdade não é totalmente falso, mas um lado dele é sim. Hoje estou completando vinte e três anos.

A sete anos atrás perdi minha mãe. Em todos os meus aniversários é impossível não lembrar dela e vir uma amargura e tristeza em meu peito. Aquele foi o pior dia da minha vida.

Flashback On

— Vamos lá , Abigail, pula — Carlos gritava para mim. Estávamos em um rio , pulando de cima de uma pedra bem alta. Na verdade, eles estavam pulando, e não eu.

— Para de ser medrosa e pula logo — Soraya gritava lá de baixo.

— Eu não sei nadar. Eu tô com medo. — eu gritava para eles escutarem.

— Pula que eu te seguro. — Carlos diz e eu concordo. Tomei coragem e pulei no rio. Esperei encontrar os braços de Carlos, o menino que eu era caidinha naquela época, mas não encontrei. Eu me rebatia e escutava risadas.

— Socorro! — gritei me rebatendo e engolindo água. Logo sinto dois braços me pegando e pensei que fossem os de Carlos, mas é era Noah.

Noah é namorado de Carolina e nós três somos melhores amigos desde pequenos.

Sinto os braços de Noah me segurando e me levando para a terra firme.

— Vocês estão loucos? — ele gritava para Carlos e Soraya. Vejo Carolina ao meu lado me ajudando.

— foi só brincadeira — Carlos dizia. Eu comecei a chorar e Carol me abraçou — Culpa dela que não sabe nadar. — ele diz e beija Soraya na água. Soraya sabia que eu gostava dele, e fez apenas sorrir de lado pra mim e voltou a beija-lo.

— Seus Putos — Carolina grita pra eles e me ajudava a ficar de pé. — Não liga pra eles, principalmente para Soraya. Ela sempre teve inveja de você. — Caroline diz. Eu não falei nada. Eu tremia e sentia medo.

—Ela tá bem, amor? — Noah pergunta para Carol.

— Ela vai ficar. Ela tem a nós. — Carol diz e beija minha testa, me abraçando pelo ombros e caminhando em direção ao carro de Noah.

Não falei nada a viajem inteira. Quando cheguei em casa, vi vários carros de polícia na frente. Eu ainda estava molhada e bem descabelada, mas eu nem quis saber, apenas desci do carro e fui correndo para a entrada. Os policiais me seguraram e eu comecei a gritar e a chorar. Vi meu pai chorando na entrada da porta de casa, e Margarida, nossa governanta, o abraçava.

—Onde está mamãe? — gritei para os polícias. Quando papai me viu, veio correndo em minha direção e me abraçou forte. — Cadê a mamãe? — perguntei.

— Teremos que ser fortes daqui pra frente, querida — ele diz e eu entendi tudo perfeitamente. Acabei caindo de tão fraca que eu estava. Carol e Noah correram para perto de mim e me abraçaram forte. Era só isso que eu precisava naquele momento, um abraço de conforto.

Mamãe tinha morrido de acidente. Um delinquente irresponsável passou no sinal vermelho e se chocou com o carro dela.

Desde aí, fui criada apenas por papai e por Margarida, que se tornou uma mãe pra mim.

(Degustação)✓ Cafajeste Apaixonado - 2° livro da Duologia Irmãos Mantovani Onde histórias criam vida. Descubra agora