Prólogo

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Prólogo

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Prólogo

O céu de Florianópolis estava cinzento, frio como meu coração. Era mais um dia como outro qualquer em minha vida monótona. Minha sala ficava no vigésimo andar do prédio onde era situada o Grupo Albuquerque & Venturini, isto mesmo, papai deu o nome do amigo a sua empresa, segundo ele uma homenagem póstuma.

Cercado por tanto luxo e com todos dispostos a me servir, nada fazia sentido em minha vida. Sou filho do dono de um império em construções por todo o Brasil, ainda contamos com filial na Argentina estamos em negociações com a Itália. Meu pai por motivos de saúde foi obrigado a aposentar há três anos e eu sou o atual Presidente.

 Meu pai por motivos de saúde foi obrigado a aposentar há três anos e eu sou o atual Presidente

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Minha vida é resultado das escolhas equivocadas que fiz no passado. Mesmo sabendo o que estava em risco, não fui inteligente e corajoso para enfrentar a realidade. Porém, não adiantava ficar me martirizando, tudo estava perdido para mim.

Eu me tornei um homem com o coração gelado. Sou conhecido no meio empresarial como o CEO mão de ferro. Não decido nada baseado em emoções ou sentimentos, sou totalmente racional e imparcial. Lágrimas e lamurias de homens desesperados não me abatem. Expandi os negócios de meu pai salvando construtoras que estavam arruinadas devido à crise política e financeira que se abateu em nosso país.

Desenvolvíamos um projeto social que me dava muito prazer e me proporcionava alguns momentos felizes. Realizávamos projetos de adequação a casa de deficientes físicos, com objetivo de melhorar a qualidade de vida dos mesmos. Além disto, criei um instituto com objetivo de trazer o esporte para vida de crianças e jovens, bem como momentos de lazer para os adultos.

Minha vida pessoal tinha tudo para ser um mar de rosas, mas não era. Minha casa era maravilhosa, tinha uma esposa linda e famosa nas rodas sociais, muitos empregados, recepções e aparições em festas beneficentes, mas faltava amor. Ter sido bom filho e ter renunciado a minha felicidade em função da saúde de meu pai, me tornou refém de uma promessa. Perdi para sempre a mulher da minha vida e com ela toda possibilidade de ser feliz.

Meus dias passavam em preto e branco, sem cor e alegria. Tinha uma rotina totalmente estabelecida, uma agenda milimetricamente planejada e mantida de forma impecável por minha secretária. Participava de reuniões, almoços e viagens a negócios, formaturas de engenharia civil e arquitetura, recebia muitos convites para ser paraninfo das turmas e na medida do possível aceitava todos. Ajudar na formação de novos profissionais era algo que me trazia um pouco de felicidade.

Refém de uma promessa (DEGUSTAÇÃO) LIVRO SERÁ RETIRADO EM 11.03Onde histórias criam vida. Descubra agora