Capítulo 6

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Prometido e cumprido. Mais um capítulo delicioso no pedaço.

Noite Quente

Quando cheguei, já era mais tarde que a hora combinada. A casa noturna estava lotada, mas eu fui direto para a área VIP onde eu sabia que meus amigos estavam. De longe eu a vi, linda com um short preto e uma blusinha vermelha de matar qualquer um. Ela também me viu porque ficou séria na hora.

Estava decidido a beber todas, não ia ficar perto dela senão faria uma besteira. Meu plano já estava pronto. Eu beberia e pega.ria a primeira mulher que aparecesse em meu caminho. Eu precisava ter uma mulher naquela noite para ver se conseguia eliminar Duda do meu sistema.

Era melhor assim, pois, além de Pedro, tinha o meu pai. Eu estava no bar beb.endo com os caras quando a vi indo dançar com as meninas. Nossa, ela estava muito gost.osa com aquela roupa e aquele cabelo preto maravilhoso que me deixava louco.

Não demorou muito e uns babacas começaram a encostar-se nas meninas, ainda bem que rapidamente Pedro marcou território. Eu estava começando a me arrepender de ter saído. A noite não seria fácil. De longe eu era como um galo vigiando seu quintal. Eu vi quando ela foi ao caminho que levava ao banheiro com Valentina. Entretanto, não consegui vê-las voltando.

Resolvi dar uma volta pela boate, quando meus olhos não acreditaram no que viram. Duda estava no bar conversando e morrendo de rir com um playboy riquinho. Eu conhecia aquele cara, o pai dele era um famoso dono de um frigorífico e ele o mais cobiçado pelas colunas sociais. O que ele fazia com minha mulher?

Fiquei de longe vigiando, eu não podia dar bobeira porque Pedro poderia aparecer. O problema era que o infeliz estava mesmo a fim de colocar a mão no que era meu. Toda hora ele segurava sua mão, mexia no cabelo dela, estava dando em cima de Duda na minha cara, eu não ia aguentar. Quando ele a abraçou e foi saindo em direção à porta eu não dei conta. Fui até ela como um trator desgovernado. Segurei seu braço e disse em seu ouvido que era melhor sair dali comigo senão eu ia quebrar os dentes do seu amiguinho.

Ela me olhou com raiva e disse ao amigo que precisava sair comigo porque sua amiga estava passando mal. Deu um abraço no bab.aca e ainda deu o telefone para ele. Que por.ra era esta? Ela ia me desafiar assim? Não acredito nisto.

Ela escreveu um bilhete e pediu a uma amiga que entregasse a Valentina. Eu fui a arrastando até o meu carro sem falar nada. Quando chegamos ao local do estacionamento, ela começou a gritar como louca que eu não tinha o direito de fazer isto, que só estava com um amigo, que eu estava mais preocupado com Pedro que com ela, então eu acabei com aquilo.

Trouxe aquela Branca de Neve de encontro ao meu corpo, prendi-a em meus braços e a beijei, aliás, eu quase a engoli. Mal deixei que ela respirasse. Era mão para todo lado e muita vontade de arra.ncar a roupa dela ali mesmo, mas desta vez eu não seria um animal, eu seria um príncipe.

Duda ainda tentou lutar comigo, mas em vão. Primeiro que eu era muito mais alto e forte que ela, segundo que ela começou a amolecer e me beijou de volta. Quando conseguimos nos acalmar, eu perguntei a ela que horas deveria estar em casa. Eu juro que não estava preparado para a resposta que recebi. Ela simplesmente deu o sorriso mais lindo do mundo e disse que não precisava voltar, pois no bilhete que escreveu pediu a cunhada para dizer aos seus pais que dormiria na casa de sua amiga que passou mal e que amanhã ela iria passar o dia todo com ela.

O sentimento foi de que tinha acabado de ganhar na loteria, aquela princesa não ia só passar a noite comigo, mas todo o dia. Era bom demais para ser verdade. Saímos com destino a minha casa. Já tinha tudo planejado, iria colocar o carro na garagem, correr no meu quarto, pegar um short, cue.ca, camisa e um chinelo para mim, no outro dia eu ia parar em algum lugar e comprar algo para Duda.

Refém de uma promessa (DEGUSTAÇÃO) LIVRO SERÁ RETIRADO EM 11.03Onde histórias criam vida. Descubra agora