A Redenção do Rei de Gotham City

Capítulo 2

Uma semana depois

Havia chegado o grande dia, eu finalmente voltaria a encontrar com aquela ingrata da Harley Quinn, eu ainda estava desconfiado daquela ave asquerosa, denominada Pinguim, por ter me entregado o endereço da Harley sem nenhuma gracinha ou pedir algo em troca, parecia tudo muito fácil, mas de imediato não estava muito preocupado com isso, afinal agora que tinha o endereço da minha palhacinha eu iria atrás dela para ensiná-la uma última lição por me desobedecer.

Para reencontrá-la decidi que faria a ela uma grande surpresa, a qual confesso que me dedicou um pouco de trabalho. No papel que me foi entregue pelo Pinguim havia as informações necessárias para que eu chegasse até o local onde Harley estava, e sou obrigado a reconhecer que pelo menos desta vez ela soube realmente como se esconder de mim.

Nesta semana que passou mudei drasticamente o meu visual para que ela não me reconhecesse, meus cabelo que antes eram verdes, agora estão castanhos escuros como chocolate, meus dentes que continham metais voltaram a ser brancos normais, esta foi a parte mais difícil de se realizar, mas após ameaças a família de um dentista ele aceitou fazer o trabalho, mas depois acabei matando ele, afinal não poderia que ele vivesse e estragasse tudo, minha pele antes pálida e coberta de tatuagens foi bronzeada e as tatuagens escondidas, nesta semana eu não havia feito a barba completamente, somente acertando-a para que não crescesse além do necessário e por isso ela estava rala mas recobrindo o meu maxilar. Eu estava irreconhecível.

_ Já está tudo pronto como o senhor mandou chefe - Johnny entra no meu escritório para me dar este aviso.

_ Ótimo. Agora reúna os outros homens, prepare o meu carro e mande alguém ir pegar as minhas malas que estão no meu quarto lá em cima, pois daqui a trinta minutos partiremos em direção ao aeroporto.

_ Sim senhor, irei fazer isto agora mesmo - após dizer isso ele sai do escritório me deixando sozinho com as minhas ideias.

Para este novo plano foram necessárias diversas coisas a serem feitas. Ao descobrir que Harley se encontra em Boston decidi criar uma vida fictícia para o meu novo personagem. Nesta cidade eu darei vida a Jack Napier, este é o meu verdadeiro nome mas que a muito tempo eu decidi deixá-lo para trás e enterrá-lo junto com o meu passado. Então como as únicas pessoas que sabiam deste nome estão todas mortas resolvi ressuscitá-lo, este personagem será um professor de química e física, áreas as quais eu sou verdadeiramente formado, de trinta e cinco anos, que nasceu e foi criado em Portland, mas que se mudou recentemente para Boston em busca de um novo local de trabalho.

Sendo assim o meu plano é ir disfarçado até a Harley, me fazendo passar por outra pessoa para enganá-la e fazer com que ela confie novamente em mim, depois que já a tiver sob o meu poder eu revelarei a minha verdadeira identidade e a castigarei das maneiras mais dolorosas possíveis por ela ter sido um garotinha muito desobediente.

Com um leve sorriso brincando em meus lábios que já não mais possuíam o tom avermelhado como de costume, me coloquei a arrumar meus projetos e os arquivar enquanto não retornasse.

De repente escuto o apitar do relógio que estava em meu punho direito e vejo que já era hora de partir, no mesmo instante escuto uma grave batida na porta.

_ Entre - Johnny entra no escritório como previsto.

_ O carro já está pronto e suas malas estão devidamente colocadas dentro do mesmo, senhor.

_ Perfeito - exclamei - então vamos.

Saímos do escritório e nos dirigimos ao andar de biaxo, onde se encontravam mais três homens com roupas de cidadãos comuns, para melhor se misturarem na multidão de pessoas no aeroporto, prostados perto da porta e pude reconhecer Luke entre eles, ao chegar perto da porta Johnny fez um sinal positivo com a cabeça e todos os outros seguiram-me em direção ao meu carro. um modelo simples e nenhum pouco chamativo.

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Ao chegar no aeroporto fui imediatamente fazer o check in, e enquanto eu estava na fila podia enfim apreciar a quantidade de pessoas presentes naquele local, localizei todos os meus homens e os locais estratégicos os quais estavam posicionados, e instantaneamente surpreendi-me imaginando aquele local tomado pelo caos, pus-me a pensar no porque nunca havia pwnsado em invadir a um aeroporto, seria quase impossível que os policiais e até mesmo o morcegão conseguissem colocar ordem no inferno que isso aqui se transformaria.

Imagens de pessoas gritando, crianças chorando, explosões, e as sirenes de bombeiro e policiais ao longe se apossaram de meus ouvidos, aqueles sons eram como estar ouvindo a mais melodiosa e harmonica música de Mozart, Mas sem que eu conseguisse deter eu pensei nela.

_ PORRA!!! - eu esbravejei e algumas pessoas na fila me olharam espantadas. mas eu não me desculpei

Não havia como não pensar na Harley ao imaginar tudo isso, ela seria a pessoa quem mais apoiaria o meu plano, iriamos matar juntos, torturar, espancar, roubariamos os pertences de algumas muitas pessoas depois voltariamos para a minha mansão onde comemorariamos e teriamso uma noite ragada de muita bebida e sexo, muito sexo. essa contatação me fez esboçar um sorriso, mas logo me lembrei que todo este trabalho era justamente por causa daquela estúpida

Após todos os tramites necessários para o embarque, finalmente eu estava dentro do avião rumo a Boston, o lado bom de poder usar meu verdadeiro nome foi a facilidade com que consegui meus documento, o que não deu trabalho algum.

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Finalmente livre! As horas de voo foram terrivelmente tediosas. Pssoas roncando ao meu lado, velhas assanhadas do outro, e como se não bastasse tudo isso havia um pestinha sentado atras da minha poltrona que não parou um segundo de chutar contra o meu assento.

Mas finalmente eu estava livre de tudo isso. Logo depois do desenbarque peguei minhas coisas e tentei localizar um táxi, o que não demorou muito. Entreguei o endereço do apartamento ao taxista e ele me levou até o local desejado.

Quando desci do carro parei para analisar o apartamento e não pude deixar de reconhecer que era um lugar bastante bonito e agradável; satisfeito adentrei no local, acertei o que era necessário na recepção e levei minhas malas em direção ao elevador. Meu apartamento se localiza no décimo sexto andar do prédio.

O elevador parou indicando que o meu andar havia chegado, peguei minhas malas e fui en direçao procurando a porta com o número que indicava a correspondente ao meu apartamento. Peguei as chaves que tinha colocado em bolso e tentei abrir a fechadura. Mas acontece algo errado. Achave não destrava a porta;

_ Merda! - eu disse para mim mesmo.

Eu tentei mais algumas vezes abrir a fechadura mas foram tentativas falhas.. Quando estava a ponto de desistir e descer a recepção oulo a porta de frente a minha se abrir e alguém dizer:

_ Você precisa de ajuda? - me viro lentamente ao escutar aquela voz aveludade e tão familiar.