Capítulo 4 - Heitor Gonzáles

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— O que vão querer, rapazes? — a atendente pergunta me encarando.

Por ainda ser cedo, eu e os caras saímos da Lux House direto para uma choperia em Ipanema mesmo.

— Três Bohemia, por favor — pede Ethan encarando descaradamente o corpo da mulher.

— Já trago pra vocês. — Escreve no bloquinho saindo.

Enquanto as cervejas não chegam, a gente começa a conversar sobre algumas coisas do trabalho. Minutos depois, a atendente retorna deixando as bebidas e um bilhete para mim.

Me liga. Rebeca.

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— Por que simplesmente deixam o telefone sem você falar nada com elas? — meu amigo fala inconformado.

— Já viu alguém resistir a esse pelo belo par de olhos azuis? — me gabo.

— Esqueceu do fora que a morena lhe deu?! — Thomas ri da minha cara.

Só essa que me faltava, ficar sendo zoado por esses desgraçados.

— Vá se ferrar, Thomas. — Fecho a cara.

— Ficou irritadinho. — Ethan ri. — Vocês viram a loira que estava com ela? Linda pra cacete!

— Concordo com você, ela é linda — meu irmão concorda bebendo sua cerveja.

Realmente, a loira era linda, mas sem comparação com a beleza da morena. A maldita não sai um instante da minha cabeça, com aquele corpo espetacular, me chamando para a perdição.

— Não vou aceitar aquela fora — anuncio bebendo minha cerveja.

— E o que vai fazer? Investigar a vida dela? — Ethan ri.

— Não é uma má ideia, mas se me derem licença — levanto — uma gata para satisfazer agora!

Apanho o celular no bolso, digito o número que está no bilhete e no terceiro toque Rebeca atende, pedindo para esperar na parte de trás da choperia. Dez minutos depois, ela aparece toda gostosa, vestindo um macacão vermelho combinando com seus cabelos loiros.

— No meu ou no seu apartamento, docinho? — Passa as mãos em meus braços.

Acordo sonolento pela madrugada regada a álcool e sexo que tive com Rebeca em sua casa

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Acordo sonolento pela madrugada regada a álcool e sexo que tive com Rebeca em sua casa. Lembro que ela queria que eu dormisse com ela, porém assim que amanheceu tomei um banho e fui embora.

Levanto indo ao banheiro, tiro a cueca, entro no box e começo a tomar banho. Ensaboando o corpo, meus pensamento vão para a morena de ontem à noite. Como essa mulher pode ter me rejeitado?! Nenhuma mulher tinha resistido ao meu charme.

Termino o banho com os pensamentos a mil. Coloco um short de corrida, pego meu celular na cama e desço para a cozinha. Abro a geladeira em busca de algo para comer, mas não tem nada. Preciso pedir à diarista para fazer umas compras para a casa. Jogo-me no sofá, ligo a televisão colocando um filme qualquer e peço comida pelo aplicativo.

Tento prestar atenção no filme, mas meus pensamento são roubados indo parar nela. Como era mesmo seu nome... Emily. Por que diabos não consigo tirá-la da cabeça? Tenho que saber mais sobre ela, preciso dela em minha cama para finalmente sair da minha mente.

Pulo do sofá com o coração acelerado por causa do susto que levei com o som da e atendo a porta. Pego meu pedido com o entregador, pago e sigo para a cozinha.

À tarde, resolvo ligar para um antigo amigo de faculdade que cursou Direito e tornou-se detetive para cobrar uns favores.

— Quem é vivo sempre aparece — Magno fala assim que atende.

— Iae, cara, saudades do meu parceiro de farra. — Sorrio.

— Você é um péssimo mentiroso. O que manda, brother? — indaga.

— Você tem razão, quero que procure alguém pra mim — respondo sem graça.

— Quem é? Procuro para você agora — se dispõe. — Te devo uma pelos velhos tempos.

— Eu só sei o primeiro nome, a conheci ontem em uma boate e queria saber mais sobre ela. Já que a maldita me deu um fora.

— Quer dizer que o garanhão Gonzáles levou um fora. — Gargalha.

— Para você ver, tem com você descobrir algo sobre ela? Ela se chama Emily.

— Ok. Em qual boate vocês estavam?

— Lux House em Ipanema.

— Aham, como ela é? Porque conheço de vista uma que mora em Ipanema — fala, deixando-me esperançoso.

— Ela tem pele negra, olhos verdes, cabelo cacheado cas...

— Sei de quem você está falando — corta. — Ela é advogada, ganhou recentemente o prêmio de melhores da Advocacia. Sem falar que a família é bem influente no ramo de hotelaria.

Fico mudo tentando absorver as informações. Quer dizer que ela é conhecida na sociedade? Como nunca ouvi falar antes sobre ela?

— Se eu fosse você, desistiria dela, cara. A mulher é fria, apelidaram até de dama de gelo nos tribunais.

Interessante.

— Não vou deixar isso me abalar — respondo confiante.

— Boa sorte, vou te enviar por e-mail um dossiê sobre ela. A gente se vê por aí, cara!

— Valeu, cara. Até logo!

Meia hora depois, pego o notebook, abro o e-mail vendo o arquivo com as informações que Magno mandou. Emily Greece Santos, 27 anos, solteira, advogada premiada. Leio até a parte que tem endereço, número de celular e e-mail.

Salvo seu número nos contatos, abro o aplicativo e envio uma mensagem. Não vou aceitar esse papo de não faço seu tipo, ela vai ser minha, nem que eu tenha que usar todas as minhas armas para derreter seu coração.

Ah, você não perde por esperar, Morena!

Intensa PaixãoOnde histórias criam vida. Descubra agora