-Atenção! O que estamos procurando está bem na nossa frente. Todos nós corremos até onde estava o arpoador. Através da sombra pudemos ver o monstro, que, semi-submerso, irradiava um resplendor intenso e lançava grandes jatos d' água. O capitão ordenou dar marcha à ré, mas o monstro, com seu brilho metálico, aproximou-se velozmente, deixando em seu caminho um rastro fosforescente. -É um narval elétrico! -disse o Capitão. O canhão disparou, mas as balas pareciam ricochetear na superfície do monstro, que dava voltas ao redor da fragata, como se zombasse de nós. Até que o terrível arpão de Ned Land acertou o alvo. Ouviu-se um ruído seco, a luz elétrica do navio se apagou e tudo começou a se mover. Fui projetado pela borda do navio e, sem tempo de me segurar, caí no mar. Estava a ponto de me afogar quando senti que me puxavam pela roupa e me levavam para a superfície. Era o meu fiel Conseil, que me salvava a vida. Para meu desespero, vi que a fragata se afastava. -O que está acontecendo com o navio? -perguntei ao meu ajudante. -Parece que os dentes do monstro quebraram a hélice e o timão -respondeu Conseil, muito tranqüilo. -Então, estamos perdidos! -exclamei. Mas, como a esperança está muito arraigada no coração do homem, decidimos nos revezar para nadar, um carregando o outro. As únicas ondas luminosas eram geradas por nossos movimentos.
Por último, as forças me abandonaram e só me lembro de ter batido contra uma superfície dura. Depois desmaiei. Quando acordei, a primeira coisa que vi não foi o rosto de Conseil. -Ned! -exclamei. -Eu mesmo -disse o arpoador. -Onde estamos? -perguntei, ainda um pouco atordoado. -Exatamente sobre o seu narval -respondeu Ned, que também foi projetado do convés. -Um narval feito de aço.
Pude comprovar isso com os meus pés. O monstro era uma espécie de navio submarino com forma de peixe, e estávamos sobre as suas costas.
De repente ouviu-se um ruído de ferrolhos e uns homens mascarados apareceram. Depois de alguns segundos estávamos trancados em uma cela negra no interior daquela estranha máquina de metal. Quando começávamos a nos refazer da terrível surpresa e a fazer conjeturas sobre a situação, a cela se iluminou. Entraram dois homens. Um deles era musculoso e falava um idioma irreconhecível. O outro era diferente. Seu olhar era frio e calmo. Tinha entre trinta e cinco e quarenta anos (minha idade), era alto, de testa grande, nariz reto, boca fina. Transmitia valentia e orgulho. Era, sem dúvida, o chefe. Comecei a contar-lhes nossa história, falando em francês. O chefe me olhava com cortesia, aparentemente sem entender. Pedi a Ned Land que tentasse em inglês. Não houve resposta. Então Conseil tomou a palavra e falou com eles em alemão. O resultado foi o mesmo. Os dois homens se retiraram e entrou um camareiro. Para nossa surpresa, ele pôs a mesa e nos chamou para comer. Devoramos os saborosos peixes que nos serviram, esquecendo-nos por uns momentos que todo o resto. Nos talheres, de prata, estava gravada uma inicial: N.
Galera esse trecho aqui: O outro era diferente. Seu olhar era frio e calmo. Tinha entre trinta e cinco e quarenta anos (minha idade). onde esta minha idade nao é a minha idade e sim a do Sr. Aronnax do livro ok se nao nego vai pensa que eu tenho 40 anos coloco foto de menino no meu perfil vai fala que sou um pedófilo, estuprador . É nois :3 <3 ♥ e obs: narval é isso
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