Parte 2.

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Importante: ↓
Essas duas fizeram a audição do The Voice Brasil, na segunda audição às cegas, com a música da Sandy e eu me apaixonei por elas!
Impossível não sentir nada enquanto essas meninas cantam. Eu fico toda arrepiada quando escuto e até me emociono [chorona aqui].
É errado ter esses links piratas mas é tudo por uma boa causa, juro! Curtam a música e se emocionem com a segunda parte do conto.

— Tanto tempo juntos, tantas brigas, tantas discussões sem fim e vai acabar agora? — Eduardo perguntou com uma xícara de café na mão, encostado nas costas do sofá.

— Você acha que não dói em mim? Nosso coração está pedindo socorro e só você não percebeu — praticamente cuspi as palavras. — Você acha mesmo que eu quero que acabe assim? — Minhas lágrimas começaram a rolar. Eduardo me olhava sem dizer uma palavra. — Eu planejei minha vida inteira ao seu lado, nós fizemos vários planos juntos, Eduardo! Eu não vou amar por dois! Não vou!

Larguei a xícara de café na mesa e apoiei minha cabeça em minhas mãos. Eu não estava aguentando mais. Se ele não faz questão de entender, não sou eu quem vai explicar. Levantei a cabeça e limpei meu rosto. Eduardo continuava parado encostado no sofá, calado. Nossos olhares... totalmente perdidos!

— Sabe — ele começou depois de um tempo. — Nunca imaginei que passaríamos por momentos assim... Sempre brigamos muito, mas isso não nos impediu de amar um ao outro da mesma forma — ele me encarou e continuou. — Ontem foi um porre nas nossas vidas. Achei que não ia aguentar, doeu demais! — Ele saiu de perto do sofá, afastou a cadeira do meu lado e sentou. — Acha mesmo que se eu não te amasse, eu ainda estaria aqui? Gastando saliva só pra te convencer de que eu te amo? Você não sabe o tormento que eu passei essa noite, imaginando milhares de coisas que podia acontecer com você lá dentro. Ainda acha que eu não te amo? — Abaixei a cabeça. — Passei a noite em claro pensando em algum jeito de fazer você feliz, sem brigas bobas e esses choros que, nossa... só Deus sabe o quanto dói ver você chorando desse jeito.

Fechei os olhos tentando assimilar todas as palavras ditas. Sua calmaria ao falar, seu cheiro, seus olhos de encontro ao meu. Eu precisava dele tanto quanto ele precisava de mim.

É difícil sentir ciúme e não demonstrar, é desconfiança e, ao mesmo tempo, medo de perder. Não tem como controlar. Nós nos descontrolamos ao ponto de precisar brigar por isso.

— Não sei se sou capaz de ver você saindo da minha vida assim, fácil — falei com a voz embargada. — Sim, é clichê — ele sorriu e meu choro parou na garganta. — Eu te amo mais do que você imagina! Precisava de espaço, um tempo pra mim, pra colocar tudo no lugar. Essa é uma experiência que eu espero não ter que viver mais. Nunca mais — uma lágrima quente desceu pelo meu rosto. Eduardo colocou a mão e secou.

— Já posso te dar um beijo ou ainda não estou 100% perdoado? — Ele fez uma careta engraçada e eu não resisti.

Cheguei mais perto dele, sem perder o contato com os olhos. Coloquei a mão em sua nuca e ele me puxou pela cintura, apesar de não ter mais tanto espaço entre nós. Iniciamos um beijo apaixonado, sem pressa pra acabar. Entramos em harmonia, como se aquele momento fosse propício para a nossa volta. Não havia brigas ou qualquer outra coisa que atrapalhasse, era só nós dois agora. Até o fim...

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Me espera.Onde histórias criam vida. Descubra agora