Capítulo IV - Dois lados da mesma moeda

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Em um livro do Allan Percy que li recentemente, havia um trecho de um romancista inglês chamado Julian Barnes que dizia: "Você não sabe exatamente quando se apaixona por alguém, não é mesmo? Não existe o momento repentino em que a música para e vocês se olham nos olhos um do outro pela primeira vez, ou algo do gênero. Bom, talvez seja assim para algumas pessoas, mas não para mim." E me desculpem os sonhadores de plantão, mas sou obrigada a concordar com o Barnes nesse caso. 

Houve uma época em que eu cheguei a acreditar em coisas do gênero, como o tal do amor à primeira vista. Porém o tempo vai passando, vamos amadurecendo e passamos a enxergar as coisas de outro modo. 

Sou mais de acreditar no amor à segunda vista. Não estou dizendo que não existe o "amor à primeira vista", pode sim existir, acredito até que há muitos casais que estão juntos hoje e se conheceram assim. Mas sou daquelas que acredita numa atração, paixão, encantamento a primeira vista. Quando se trata do amor, eu penso diferente. Acredito também na história que tenho certeza que muitos de você já ouviram de pessoas mais velhas, tais como: "Amor não enche barriga" ou "O amor se constroi ao longo do tempo". 

Não sei de fato qual lado da moeda está certo, mas sobre o amor não há como saber o que realmente é certo pois ele é uma incógnita e não há como descobrir. 

Há aqueles casais que se entreolham apenas uma única vez e se encontram perdidamente apaixonados, mas há também aqueles casais que se conhecem toda uma vida e de repente se descobrem apaixonados um pelo outro. Talvez nesse segundo exemplo possa ter um pouco do primeiro, mas está claro que nesse casa também podemos ver um pouco daquilo que falamos acima sobre o amor ser algo que se constroi ao longo do tempo.  

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