| O Melhor Amigo Do Meu Irmão | parte II

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L e t í c i a

Abri os olhos e respirei fundo, geralmente dia de segunda - feira não me agrada, mas hoje era diferente.

Gustavo está trabalhando no hospital do centro e eu estou começando a abrir minha própria clínica veterinária, as obras começam hoje.

Finalmente consegui vencer a preguiça e levantei da cama, tomei um banho demorado, coloquei uma calça preta, uma blusa listrada, uma jaqueta e uma bota preta sem salto.

- Letícia: - bom dia doutor Bennet. - ele sorriu.

- Gustavo: - bom dia senhorita. - ele sorriu e veio até mim.

Antes mesmo que eu falasse mais alguma coisa ele me puxou de encontro ao seu corpo e colou sua boca na minha, sua língua explorou cada canto da minha boca, foi um digno beijo de tirar o fôlego.

- Letícia: - bom dia mesmo. - disse tentando recuperar o fôlego.

- Gustavo: - bom dia meu amor. - ele riu e se encostou no balcão.

A cafeteira estava ligada, então fui pegar um pouco de café fresco.

- Gustavo: - você vai fazer o que hoje?

- Letícia: - vou começar o projeto da minha clínica e procurar algumas coisas pra comprar.

- Gustavo: - humm, muito bom. - ele se sentou comigo no balcão. - você chega que horas?

- Letícia: - acho que antes das 7:00PM, mas por que tantas perguntas? - disse sorrindo.

- Gustavo: - nada, só quero saber.

- Letícia: - uhum, mas eu já estou indo. - ele fez cara triste.

- Gustavo: - nãoo.

- Letícia: - simm, beijo. - terminei o café em uma golada só e sai da cozinha.

- Gustavo: - também te amo amor. - ele disse rindo.

- Letícia: - você sabe que eu também me amo amor. - se eu o conhecesse bem ele estaria de cara fechada agora.

Peguei minha bolsa e alguns projetos que estavam no mesa, conferi tudo novamente e voltei na cozinha.

- Gustavo: - eu sabia que você ia voltar. - ele sorriu.

- Letícia: - eu só vim pegar a chave do carro que eu tinha esquecido. - ele revirou os olhos. - eu também te amo seu bobo. - ele sorriu, o melhor sorriso de todos.

- Gustavo: - boa sorte.

- Letícia: - sem ficar de safadeza com as mães dos seus pacientes em. - disse desconfiada.

Gustavo: - a única mãe que eu vou dar em cima é você.

- Letícia: - mas eu não tenho filho. - ri.

- Gustavo: - então eu dou em cima assim mesmo. - ele sorriu me fazendo sorrir também.

×××

- Letícia: - oi Natalie, como vai? - disse chegando no seu escritório.

- Natalie: - vou muito bem e você? - ela se levantou da cadeira e veio até mim.

- Letícia: - estou bem também. - ela me abraçou. - está pronto? - disse nervosa.

- Natalie: - tá ansiosa né? - ela sorriu.

- Letícia: - você não sabe o quanto. - me sentei.

- Natalie: - bom espero que goste. - ela abriu o grande projeto sobre a mesa e eu fiquei encantada.

Eu não sabia se abraçava ela, se chorava, se gritava por estar realizando meu sonho, se eu abraçava o papel ou até se desmaiava, eu realmente estava bem feliz com o resultado.