Prólogo

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Lá estava eu, lendo "Dom de Ver Além" embaixo de uma árvore na floresta do campus. Era outono. Minha estação preferida. Fiquei extremamente entediada e fui dar um passeio por lá-o que foi uma péssima idéia, porque meu senso de direção é terrível- e, assim, me perdi.
Tudo o que via era árvores, árvores e mais árvores. Até que vi uma coisa estranha. Eu juro que vi um cervo na floresta. Não tem cervos no bosque do campus. E começei a segui-lo, já que era algo totalmente incomum. Desisti quando ele parou em uma clareira com um poço velho no meio. Um cervo em um pequeno bosque em um campus já era anormal, um poço e uma clareira mais ainda. Mas o que me assustou mesmo foi um barulho que veio de dentro do poço. Parecia um grito de alguém. Me inclinei nele para salvar a "pessoa" que estava presa lá, mas não tinha nada, nem consegui enxergar o fundo. No momento em que ia me virar, algo me empurrou para dentro do poço.

O único pensamento que tive foi "aquele maldito cervo." antes de apagar.

Quando acordei, me achei na mesma clareira, mas tinha algo de diferente. Mas mesmo antes de começar a raciocinar, me deparei com uma espada apontando para minha garganta.

As Crônicas de Dahlia - A ProfeciaWhere stories live. Discover now